Fiocruz recebe mil novos servidores

Publicado em
Pablo Ferreira
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Desde a sua criação, em 1900, a Fiocruz tem uma máxima consagrada: um dos mais importantes patrimônios da instituição são os seus trabalhadores. Tem sido assim geração a geração de servidores que passaram pela instituição, comprometidos com o serviço público de qualidade. Nesta segunda-feira (11/12) a Fundação abriu mais uma importante página de valorização de seu quadro de pessoal com a chegada de mil novos servidores concursados, que tomaram oficialmente posse em cerimônia nas escadarias do Castelo Mourisco.


 O vice-presidente da Fiocruz e coordenador do concurso, Paulo Gadelha, e a diretora de Recursos Humanos, Leila Mello, dão posse ao novo servidor Pablo Pires Ferreira (Foto: Ana Limp) 

O vice-presidente da Fiocruz e coordenador do concurso, Paulo Gadelha, e a diretora de Recursos Humanos, Leila Mello, dão posse ao novo servidor Pablo Pires Ferreira (Foto: Ana Limp) 


O evento, na concepção da direção da Fiocruz, também vem coroar a primeira etapa de um processo de desprecarização da mão-de-obra da Fundação, iniciado em meados de 2005 e que ainda tem pela frente o preenchimento de mais duas mil vagas para servidores. A necessidade urgente de desprecarização foi uma demanda da Fiocruz atendida pelo Governo Federal, que não só criou as três mil vagas (mil já preenchidas) para servidores, como também aprovou um plano de carreiras próprio para a Fundação, alternativo ao anterior, que era em Ciência e Tecnologia (C&T).


“A Fiocruz está em um momento muito dinâmico com a questão do plano próprio. O concursado tomará posse na carreira de C&T, conforme previa o edital, e ele terá possibilidade de optar pelo plano próprio da Fundação”, comenta a diretora de Recursos Humanos da Fiocruz, Leila Mello.


As vagas conquistadas, no entanto, não devem ser suficientes para as futuras necessidades da instituição: “não sei se chegaremos ao final de 2007 com demanda para apenas dois mil novos trabalhadores”, diz Leila. Ela faz referência, não só a projetos atuais em pleno crescimento – como a nova fábrica de medicamentos em Jacarepaguá, a enorme produção de vacinas de Biomanguinhos e o Programa de Educação a Distância da Ensp –, mas também a outros em fase de implantação, como o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS).


No passado recente, não foram poucas as dificuldades superadas pela Diretoria de Recursos Humanos da Fiocruz (Direh). O concurso para as mil primeiras vagas teve de ser posto em prática em prazos curtíssimos devido às eleições de outubro (em ano de eleições, as instituições públicas têm até 90 dias após o pleito para preencher vagas de concurso). Além disso, foram provas com mais de oito mil questões para 305 diferentes perfis (tais como gestão de projetos, dermatologia, nutrição etc), sem contar com os perfis reaplicados em decorrência de ações e outros processos individuais na justiça. “Foi quase desumano realizar um concurso dessa magnitude em prazo tão curto. Desde a publicação da autorização até a do edital, tivemos apenas uma semana”, completa Leila.


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