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16/03/2016

História e ação do Aedes estarão em pauta em aula aberta

COC/Fiocruz


A aula aberta Aedes aegypti, há mais de um século o mais temido inimigo público do Brasil será ministrada em 31 de março, no auditório do Museu da Vida, em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A iniciativa conta com a participação do historiador e pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) Jaime Benchimol e da chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Rafaela Vieira Bruno.

Aula aberta na COC coloca em pauta a história das relações entre o vetor, o homem, os diferentes patógenos, doenças e ambientes ao longo de mais de um século de história (imagem: reprodução)

 

Aedes aegypti tornou-se o inimigo público número um do país, talvez do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional devido à incidência dos casos de microcefalia, doença que está relacionada ao vírus zika, transmitido pelo mesmo vetor da dengue e do chikungunya. Com o objetivo de responder às demandas do problema no Brasil, a Fiocruz criou o Gabinete para o Enfrentamento à Emergência Epidemiológica em Saúde Pública, cuja finalidade é unificar as ações da instituição frente à Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).

Na aula aberta, os pesquisadores abordarão, por um lado, a história natural e a biologia do Aedes aegypti, tão conhecido do público por sua capacidade de transmitir doenças a humanos e a outros animais vertebrados; de outro, a história das relações entre o vetor, o homem, os diferentes patógenos, doenças e ambientes ao longo de mais de um século de história, em que os estudos sobre o inseto e as ações visando seu controle ou eliminação, por diversas vezes, como agora, estiveram em grande evidência.

O que mudou? Pode um mosquito ser mais forte que um agrupamento humano? Organizada pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS/COC), a aula pretende mostrar que a história e a biologia têm juntas um bocado de coisas a dizer sobre o assunto.

Sobre os pesquisadores

Jaime Larry Benchimol é historiador, professor e pesquisador titular da COC. Possui mestrado em planejamento urbano e regional pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coope) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorado em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi editor científico da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (editada trimestralmente pela COC) de janeiro de 1997 a março de 2015. Também é professor do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (Instituto Leônidas e Maria Deane / Fiocruz Amazonas), em Manaus. São temas de pesquisa e ensino de Jaime as áreas de história das ciências da vida, história da medicina tropical e da saúde pública e, também, história urbana.

Chefe do laboratório de biologia molecular de insetos do IOC, Rafaela Vieira Bruno é doutora em Biofísica pela UFRJ. Possui experiência em genética animal e entomologia molecular, com ênfase em biologia molecular do desenvolvimento de insetos, tema de seu mestrado e doutorado, e em genética molecular do comportamento de insetos vetores (mosquitos, flebotomíneos e barbeiros). Rafaela pesquisa aspectos relacionados ao ritmo e à genética de populações desses insetos, aos aspectos particulares da biologia do Aedes aegypti, com destaque aos efeitos da infecção por vírus dengue e aos processos relacionados à embriogênese.

Serviço
Aula aberta Aedes aegypti, há mais de um século o mais temido inimigo público do Brasil
Local: Auditório do Museu da Vida – Avenida Brasil, 4365 – Manguinhos
Data: 31 de março
Horário: das 9h30 às 12h30

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