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11/05/2018

INCTs debatem fomento à pesquisa e divulgação científica

Daniela Rangel (Agência Fiocruz de Notícias)


Os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) ligados à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se reuniram, nesta sexta-feira (11/5), no campus Manguinhos, em um encontro no qual buscaram estratégias para o fortalecimento de um trabalho em rede.  A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, participou da abertura do encontro e destacou os objetivos principais da articulação entre os INCTs: “Precisamos avançar em uma agenda integrada em todas as dimensões, pesquisa, educação, divulgação científica e inovação tecnológica, de forma a potencializar as ações”.

Participantes apresentaram o trabalho realizado nos Institutos, os entraves e parcerias (foto: Peter Ilicciev)

 

Neste primeiro encontro dos INCTs, os participantes apresentaram o trabalho realizado nos Institutos, os entraves e parcerias. Carlos Medicis Morel, pesquisador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) e Coordenador do INCT de Gestão da Inovação em Doenças de Populações Negligenciadas, apresentou dados de uma pesquisa comparativa da quantidade de artigos científicos sobre ebola e zika, para comprovar que é necessária uma união de esforços. “Não há país inovador onde não há ajuda, por isso, a importância de haver uma estrutura local de pesquisa”, defendeu. 

Os principais temas discutidos na reunião foram como fomentar a produção científica e o trabalho de divulgação científica. O subcoordenador do INCT de Epidemiologia da Amazônia Ocidental, Ricardo Godoy, ressaltou que a missão do Instituto é promover um salto qualitativo nas pesquisas e no desenvolvimento tecnológico: “Não é um olhar para doenças, é um olhar para saúde”.

Para o coordenador de Estratégias de Integração Regional e Nacional da Fiocruz, Wilson Savino, os INCT são grandes instrumentos de difusão de ciência e tecnologia. “A Fiocruz teve a iniciativa de coordenar esta ação em conjunto entre os Institutos e organizar o grupo, que será articulado por uma solidariedade interna e externa, não só para popularizar a ciência, mas atuar na formação de Recursos Humanos e incentivo à pesquisa”, explica Savino.

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