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30/11/2012

Livros da Editora Fiocruz auxiliam na busca de informações sobre Aids

Renata Moehlecke e Fernanda Marques


A Editora Fiocruz também investiu em publicações informativas sobre a temática do HIV/Aids nos últimos anos e apresentou aos leitores livros que abordam a problemática da doença sob diversas vertentes. A mais recente obra é o CD-ROM Pele e Aids - Manifestações dermatológicas na síndrome da imunodeficiência adquirida que, com o objetivo de auxiliar os profissionais de saúde no atendimento e tratamento de pacientes, reúne informações sobre os principais problemas dermatológicos, infecciosos ou não, que os acometem. Fruto do trabalho e da experiência de uma equipe de 11 profissionais, entre dermatologias e especialistas em anatomia patológica e Aids, a maioria da UniRio, mas também da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), o CD apresenta 44 pranchas e respectivos verbetes descritivos sobre as manifestações cutâneas na síndrome da imunodeficiência humana. Leia mais sobre a obra aqui.






Já em Aids na Terceira Década, o leitor pode conferir um uma espécie de balanço da enfermidade nas últimas décadas, observando diferentes aspectos sociais e culturais de um fenômeno mundial. A leitura compreende relatos degradantes de estigmatização e marginalização de pessoas sob risco de contrair/transmitir o HIV ou já vivendo com a infecção e existem histórias de solidariedade e altruísmo, mobilização social e os avanços de uma ciência praticada com ética e qualidade. Assista no site do Canal Saúde ao programa Ciência & Letras no qual o autor do livro, Francisco Inácio Bastos, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), fala um pouco sobre seu trabalho.



O livro Do contágio à transmissão: ciência e cultura na gênese do conhecimento epidemiológico também é uma boa fonte de informação sobre o HIV/Aids. Disponível gratuitamente no SciElo, a obra, escrita por Dina Czeresnia, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), busca responder algumas questões: como, a partir da ocorrência de uma epidemia, vão sendo construídas verdades e definições a seu respeito?; como os conceitos científicos que constituem a epidemiologia participam desse processo?; que marcas e conseqüências esses conceitos imprimem às maneiras adotadas para se lidar com o acontecimento? A autora trabalha criticamente com dois conceitos habituais no campo da saúde pública: o de contágio, associado a atitudes preconceituosas e de rejeição do outro; o de transmissão, que marca a constituição da epidemiologia como disciplina de estrutura científica.


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Publicado em 30/11/2012.

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