A edição 39 da Revista de Manguinhos traz como reportagem de capa a Política de Saúde e Ambiente da Fiocruz. O desenvolvimento sustentável sempre foi uma marca da Fiocruz, que assumiu a perspectiva de construção de uma sociedade inclusiva, desenvolvida e ambientalmente justa no decorrer do século 20, objetivo que se prolonga e se torna mais robusto neste século 21. Isso se refletiu na busca de conhecimento para enfrentar doenças nos sertões do Brasil, em um campus que permanece como área preservada no Rio de Janeiro, na ampla participação na Rio-92 e na Rio+20, na luta junto aos movimentos sociais por uma agenda que inclua a saúde como valor e direito humano, entre muitas outras iniciativas. São exemplos da trajetória da Fundação na consolidação de um Estado com cidadania plena e no qual se fortaleçam as políticas de saúde e ambiente.
Também neste número um texto aborda a descoberta de que os anticorpos monoclonais – produzidos em laboratório mediante técnicas de biotecnologia – têm alto potencial de aplicação contra o vírus zika. A evidência foi demonstrada em uma pesquisa da qual participaram cientistas americanos, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e da USP. Outro destaque é um estudo que mapeia a dispersão do agente etiológico da febre amarela no país. Na seção Fio da História, o foco é o artigo que analisa como os obstáculos impostos pelo ambiente estimularam a criatividade dos colonizadores portugueses no século 16.
Pesquisadores identificaram anticorpos monoclonais que impedem replicação do vírus
Parasito conhecido por causar a doença em macacos também pode infectar humanos
Fiocruz Amazônia oferece curso de especialização em vigilância em saúde no Alto Solimões
Estudo mapeia a dispersão do agente etiológico da febre amarela no país
Encontro no Rio de Janeiro anuncia que malária passará a ser detectada em bolsas de sangue
Estudos evidenciam impacto da violência armada na saúde
Livro discute política para o setor e a luta 'por um lugar à mesa'
Artigo analisa como obstáculos impostos pelo ambiente estimularam criatividade dos colonizadores