Agência Fiocruz de Notícias

Saúde, ciência, cultura e diversão. Assim pode ser definido o Museu da Vida, que chegou à maioridade em 2017 e comemorou a conquista com uma grande festa. Realizada na última quarta-feira (17/5), no Centro de Recepção do campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro, a celebração recebeu o representante do Ministério da Cultura, Paulo Negrão; a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima; o diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Paulo Elian; o chefe do Museu da Vida, Diego Bevilaqua; o coordenador do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz, Luis Fernando Donadio; além de patrocinadores dos projetos, trabalhadores da instituição, crianças e outros visitantes.

Diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC), Paulo Elian dedicou o evento à Oswaldo Cruz, no centenário de sua morte. "A possibilidade de estarmos aqui deve-se àqueles que vieram pra Manguinhos e construíram uma ciência pensada, no sentido da vida, da cultura e da arte”, afirmou. Diego Bevilaqua, que se despede do posto de chefe do Museu da Vida, após quatro anos de mandato, falou sobre sua trajetória. "É com uma certa tristeza que me despeço do cargo, mas também com muito orgulho de olhar para trás e reconhecer esse trabalho, que considero muito positivo”, disse Diego.

Nísia Trindade, que ingressou na Fundação como pesquisadora da COC, expressou sua emoção com a data. “O Museu faz parte dessa visão que temos de uma comunicação pública da ciência”, afirmou a presidente. “Com ele, nós firmamos na Fiocruz o princípio de que cultura é democracia e saúde”, completou.

Amigos do Museu

Na ocasião, foi realizada a terceira edição do programa Amigos do Museu da Vida, Uma Rede de Saúde, Ciência e Cultura, que constrói parcerias público-privadas – com o auxílio do Escritório de Captação da Fiocruz –, para o fortalecimento e ampliação das atividades de educação e cultura científica do Museu. 

Também foi lançado o livro Museu da Vida: ciência e arte em Manguinhos, que conta a trajetória dos 18 anos do Museu da Vida. Por fim, a abertura da nova temporada do Ciência Móvel, foi celebrada com a exibição de um filme – dentro do caminhão que que já recebeu 750 mil visitantes –, sobre os projetos que puderam ser concretizados graças ao investimento dos patrocinadores.

Rede de apoiadores

Em 2017, o programa Amigos do Museu da Vida pôde contar com 17 empresas parceiras, que entendem a divulgação científica como um importante processo de inclusão social, cultural e educacional. Para este ano, foram oito projetos apoiados. “É uma rede que tem se consolidado e crescido. Os dois lados se sentem parte atuante de projetos que são carregados de crenças e sentido. Tanto para quem realiza, quanto para quem financia”, disse Donadio.

Foram contemplados os projetos A Vida de Galileu; O Menino da rabeca e a menina Rebeca; Terceira edição da Agenda Cultural Mandela Vive; A Entomologia ilustrada nos livros raros e especiais da Biblioteca de Maguinhos; livro Museu da Vida: Ciência e Artes em Manguinhos; A comunicação na Era da Informação; Ciência Móvel: Arte e Ciência sobre Rodas e Plano Anual do Museu da Vida 2017.