As obras para a construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS) do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), empreendimento em curso em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, não param. No último mês, houve avanços no plantio das árvores para a compensação ambiental e formação de um "cinturão verde" ao redor do terreno.
Além disso, foi feita a construção da cerca em parte do perímetro do terreno, ficando a área completamente cercada. Outro fato recente é a preparação para a cravação, com soldas para emendar as estacas metálicas já recebidas para a obra. Também foi concluída a licitação para a construção da adutora de água potável que irá levar a água para a futura fábrica, interligando com o sistema da Cedae.
Sobre o empreendimento
O CIBS será um dos mais modernos centros de biotecnologia do mundo e foi concebido a partir do que há de mais avançado em tecnologia para áreas produtivas de imunobiológicos. O objetivo maior é ampliar a oferta de vacinas e biofármacos para os programas públicos de saúde, dando ainda mais acesso à população a produtos de alta qualidade, regulando preços.
A entrada da Fiocruz em mercados hoje controlados por empresas multinacionais — como o de anticorpos monoclonais para uso oncológico e doenças raras, autoimunes, degenerativas infecciosas, vacinas terapêuticas, entre outros — aumenta as possibilidades de estabelecimento de parcerias para desenvolvimento tecnológico e transferências de tecnologia, e a competitividade do Brasil no setor de biotecnologia.
A construção do novo centro garantirá a manutenção do Programa Nacional de Imunizações (PNI).