A comunidade Fiocruz celebra, em 2018, o primeiro centenário de seu símbolo maior, o Castelo Mourisco. Ícone da ciência e da saúde pública brasileiras, o Castelo foi idealizado pelo patrono Oswaldo Cruz com o intuito de substituir as improvisadas instalações do Instituto Soroterápico Federal, criado em 1900 e embrião da atual Fundação Oswaldo Cruz. Esta edição da Revista de Manguinhos trata exatamente desta história rica e centenária e que emociona.
O prédio é um símbolo da luta incessante para o desenvolvimento de uma ciência que esteja a serviço da vida, conceito que norteia a instituição desde as suas origens. E é também um exemplar único da arquitetura eclética do início do século 20, inspirado no estilo neomourisco. Chama a atenção o esmero com que foi concebido cada detalhe de cada andar, de cada corredor do Castelo. Textos abordam a construção do prédio, as raridades de sua biblioteca, a candidatura a patrimônio da Unesco, a Sala de Exposição Entomológica, as lutas e campanhas espelhadas na fachada do Castelo e trazem muitas outras informações sobre este símbolo.
Outras reportagens tratam de temas como os danos neurológicos causados pelo zika, a nova sede da Fundação no Ceará, a realização do congresso da Abrasco na Fiocruz e a descoberta que reforça a recomendação para eliminação correta dos criadouros do Aedes aegypti.