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A Fiocruz está entre as dez melhores organizações públicas brasileiras vencedoras do Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF) no período 2008/2009. O Relatório de Gestão para concorrer ao PQGF, elaborado pelo Comitê GesPública Fiocruz e Diplan, conquistou para a Fiocruz a categoria bronze. A cerimônia de entrega do Prêmio ocorreu nesta terça-feira (27/10), em Brasília. O objetivo da premiação, concedida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), é incentivar o aprimoramento das práticas de gestão pública e promover a modernização do Estado brasileiro.
Aberto à participação de todas as instituições públicas brasileiras, o PQGF reconhece e premia as instituições que comprovem atuação de qualidade, mediante avaliação feita por uma banca examinadora independente. Em 2009, foram avaliadas 57 instituições da administração direta e indireta e cinco da categoria especial Saúde, das quais 35 chegaram à fase final da premiação.
“Somos a única das quatro instituições ganhadoras da faixa bronze que é corporativa e de porte nacional”, observa Felix Rosenberg, à frente da Diretoria de Planejamento Estratégico (Diplan/Fiocruz). O processo que levou a premiação durou seis anos de trabalho, envolvendo diversos profissionais e todas as unidades finalísticas e de gestão da Fiocruz.
Na categoria bronze, também foram premiados a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), o Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro/3ª Policlínica Niterói e a Eletronorte/Regional de Produção e Comercialização de Rondônia. Na categoria ouro, foi premiada a Eletronorte/Regional de Transmissão do Mato Grosso. E, na categoria prata, destacaram-se a Eletronorte/Regional de Transmissão do Maranhão e o Exército Brasileiro (Colégio Militar de Fortaleza/Laboratório Químico Farmacêutico do Exército).
O Prêmio
Criado em março de 1998, o PQGF tornou-se uma das ações estratégicas do GesPública, instituído pelo presidente Lula em 2005, com o objetivo de promover a articulação, o fomento, a mobilização e o apoio à melhoria da gestão pública. A cada ciclo, bancas examinadoras e juízes desenvolvem um trabalho voluntário de análise da atuação das organizações, com a duração de 15 mil horas. Neste ciclo, mais de 1,6 mil pessoas foram treinadas para trabalhar no processo de premiação. O trabalho recebeu o apoio de 27 organizações parceiras em 17 estados.
A banca examinadora avalia as instituições candidatas com base no modelo de Excelência em Gestão Pública, alinhado com os modelos de gestão utilizados pelos setores público e privado em mais de 120 países. São os mesmos critérios que servem de parâmetro para prêmios como o Prêmio Nacional de Qualidade (Brasil), o Prêmio Europeu de Qualidade, o Prêmio Ibero-Americano de Qualidade e o Prêmio Malcoln Baldrige National Quality Award, dos Estados Unidos.
Os melhores em gestão pública são escolhidos pelo Conselho do Prêmio, presidido por Jorge Gerdau Johannpeter e constituído pelos seguintes representantes da sociedade civil: Luiza Helena Inácio Trajano Rodrigues, Cristina Ferreira Serra, Luiz Ernesto Gemignani e Silvio Vaz de Almeida. As atividades do Conselho do Prêmio não são remuneradas, sendo consideradas prestação de serviço público relevante.
Publicado em 27/10/2009.