Um certo espaço colorido e repleto de brinquedos, logo na entrada do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), no Flamengo, ainda nem havia sido aberto, e olhares curiosos já sondavam o local. Ao perceberem o que haveria ali, a expectativa logo se transformava em sorrisos e gargalhadas. A comoção de crianças e adultos tinha razão de ser: foi inaugurado, na manhã desta quinta-feira (2/7), o parquinho infantil do IFF.
Parceiros do projeto prestigiaram a inauguração do novo espaço de recreação do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) (Foto: Marcelo Regua)Fruto de diversas parcerias do Escritório de Captação da Fiocruz, a celebração, que contou com a presença da primeira-dama da cidade do Rio de Janeiro, Cristine Paes; da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade e do diretor do IFF, Carlos Maurício de Paulo Maciel, foi aberta pelo coordenador do Escritório, Luis Fernando Donadio. “Essa é mais uma iniciativa do Núcleo de Apoio a Projetos Educacionais e Culturais (Napec), com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento integral da saúde dos pacientes atendidos no Instituto”, afirmou.
Coordenadora do Napec, Magdalena Oliveira, agradeceu o Escritório e falou da emoção de poder proporcionar esta alegria para as famílias atendidas. “Esse parquinho demonstra para as crianças que aqui a gente trata de criança. É um sonho realizado. E esse sonho só é possível porque são 150 voluntários, que nos ajudam no dia a dia”, afirmou.
Pouco antes da fita de inauguração ser cortada, Carlos Maciel discursou sobre o parque. “Muito obrigada por essa parceria. Nossas crianças precisam desse comprometimento. Vocês não imaginam a alegria que vão trazer para elas”, disse, sendo respaldado por Nísia Trindade, que ressaltou o valor do Instituto. “Nos 450 anos do Rio, ter essa ação hoje é muito significativo, porque o Fernandes Figueira é um patrimônio da cidade”, afirmou a vice-presidente.
A importância do parquinho
“O parquinho demonstra a recepção que nós desejamos fazer para as crianças, mostrar que nós queremos que eles fiquem bem. Além disso, os pais também precisam desta qualificação para os seus filhos. Mostrar para eles que acreditamos nessas crianças para além do adoecimento”, afirmou Magdalena, ou Madá, como é carinhosamente conhecida pelas famílias que passam por ali.
Segundo a pedagoga, muitas vezes os pais veem seus filhos com “outros olhos”, observando-os agir novamente como crianças. E o parquinho não apenas favorece esta ação, como torna-se um lugar onde é possível perceber a capacidade delas, para além do tempo em que ficaram adoecidas. “É muito comum ouvir dos pais frases como ‘Não sabia que meu filho sabia brincar ou sentava para ouvir histórias’”, contou Madá.
Parceiros
Estiveram presentes no evento os parceiros que, por meio do Escritório de Captação da Fiocruz, tornaram possível a construção do Parquinho do IFF, como a representante da diretoria do Grupo Riwa, Fernanda Londres; da Instituição RioInclui, Isabel Gimenes; do Instituto Todos com Felipe, Renata Cordeiro Guerra; da empresa Animason, Daniele Mendes; e da empresa Oba!, Leila Bitencourt. A diretora do Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto, Fátima Brandão, a superintendente da Secretaria Municipal de Saúde, Carla Brasil, e o estudante Eduardo Nunes, de 16 anos, que realizou uma campanha para arrecadação de brinquedos na escola para ajudar o projeto, também prestigiaram a inauguração.