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13/09/2019

Profissionais do Paraná usam Drone em vigilância de primatas

Centro de Informação em Saúde Silvestre (Ciss/Fiocruz)


A partir de ações conjuntas entre a Fiocruz e o Ministério da Saúde, os esforços e conhecimentos de diversos profissionais da saúde e ambiente integram as Oficinas de planejamento, preparação e utilização da plataforma SISS-Geo na vigilância de epizootias em primatas não humanos para o monitoramento de febre amarela. Estas oficinas vem ocorrendo e, desde então, as ações de capacitação para o uso do aplicativo SISS-Geo, como uma das fontes de notificação de epizootias para a vigilância e combate ao avanço da febre amarela, intensificaram-se em diversas regiões e municípios dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Nas avaliações finais dos cursos e oficinas, os profissionais treinados (gestores, enfermeiros, biólogos, veterinários, agentes comunitários de saúde, agentes comunitários de endemias) vem demonstrando grande motivação não apenas em implementar o aplicativo nas rotinas da vigilância, mas também em divulgar o uso do SISS-Geo para as comunidades e outros agentes como, a policia ambiental, bombeiros, extensionistas rurais, ONGs e esportistas da natureza.

No contexto participativo, destaca-se o espírito inovador da equipe de Vigilância Ambiental em Saúde do Município de Umuarama no Paraná, que passou a usar tecnologia de Drone para agregar aos registros enviados ao SISS-Geo, imagens aéreas de possíveis impactos ambientais associados aos animais observados em terra.

De acordo com a coordenadora da equipe, Maristela de Azevedo Ribeira, no início de 2019 a equipe sugeriu o uso de Drone para melhoria no processo de monitoramento e a Secretaria de Saúde do Município aprovou a ideia. O Drone foi então registrado na Anac e dois integrantes da equipe capacitados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), para operar o equipamento.

Maristela destacou que a incorporação desta tecnologia já trouxe resultados significativos ao processo de vigilância de primatas no município. “O uso do Drone permitiu aos técnicos da equipe, a identificação de 4 comunidades adicionais de macacos", disse a coordenadora.

A iniciativa da equipe do Paraná poderá ser replicada em outros estados abrindo espaços para avanços de otimização nos processos da vigilância e agregando qualidade aos dados enviados para o SISS-Geo. 

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