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12/04/2018

Projeto investe em acervo de ciências sociais no campo da saúde

Informe Ensp


O Departamento de Ciências Sociais (DSC) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) incorporou-se ao projeto Memórias da Ensp. O intuito é organizar o acervo documental dos pesquisadores e criar uma cultura de preservação da memória e reflexão sobre os movimentos intelectuais das ciências sociais no campo da Saúde Coletiva. O DCS/Ensp junta-se a iniciativas em andamento, como o Programa Peses/Peppe, o Laboratório de Paleoparasitologia e o Radis, com um projeto piloto de organização e documentação dos acervos das pesquisadoras Celia Leitão Ramos, Jeni Vaitsman e Regina Cele Bodstein.

O projeto Memórias e Práticas do Departamento de Ciências Sociais foi criado com o objetivo de preservar, sistematizar e divulgar a produção intelectual dos pesquisadores, baseados na análise das informações contidas nos documentos produzidos ao longo de suas trajetórias acadêmicas. A intenção é recuperar diferentes fontes de informação sobre a história do DCS e sua relação com a construção do campo da saúde coletiva, oportunizando acesso a alunos e pesquisadores.

A inciativa convergiu com a parceria entre a Ensp/Fiocruz e a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) para adaptação da Base Arch às necessidades da Ensp e sua disseminação na instituição. “O projeto piloto, desenvolvido de fevereiro a dezembro de 2017, criou uma metodologia para sistematizar e documentar a produção de pesquisadores do DCS. Para este ano a ideia é dar continuidade na análise dos acervos já organizados, produzir a linha do tempo do DCS e estabelecer rotinas para organização de outros acervos, de acordo com o interesse dos pesquisadores”, afirmou uma das coordenadoras do projeto Memórias e Práticas do DCS, Lenira Zancan. A equipe do projeto no departamento conta ainda com a coordenação de Maria Inês Martins e participação dos pesquisadores Rosana Magalhães, Willer Marcondes e Delaine Costa.

A metodologia gerou um arranjo na Base Arch com os materiais organizados em ensino, pesquisa, gestão e cooperação. De acordo com Lenira, os três acervos já permitem analisar grandes iniciativas de pesquisa e ensino, a exemplo do projeto Finep que apoiou a constituição de diversos grupos e linhas de pesquisa, principais teses defendidas e disciplinas na avaliação de políticas sociais e de saúde, de teoria social e metodologia de pesquisa, além de projetos de cooperação internacional nos temas da Acreditação Pedagógica, Promoção da Saúde e Análise de Políticas.

Atualmente, o desafio, segundo Patrícia Santos, da Vice-direção de Desenvolvimento Institucional e Gestão e da Vice-direção de Ensino, consiste no fomento de um grupo de trabalho de Gestão de Documentos para pensar na avaliação dos acervos e na aplicação da metodologia para torna-la transversal aos departamentos, centros e núcleos da Ensp/Fiocruz. “A interação dos departamentos na preservação dos acervos é fundamental. Além disso, juntos podemos pensar em diferentes formas de atuação do Memórias que respondam não só pela manutenção dos acervos, mas pela produção de conhecimento e divulgação das ações. Esse é um projeto de muitos desdobramentos. Temos que manter aberta a possibilidade de os departamentos participarem para institucionalizarmos essa prática”. 

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