Nos dias 8 e 9 de dezembro, uma rede articulada entre pequenos agricultores, pesquisadores, empresários, instituições de ciência e tecnologia, agências de fomento e representantes das políticas públicas estará reunida para pensar sobre o futuro da produção de fitomedicamentos no Brasil. Este será o 4º Seminário do Escritório de Gestão do projeto RedesFito, que será realizado no Hotel Windsor, no Rio de Janeiro. Representantes dos ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia e da Fiocruz estarão presentes.
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Alunos do curso de especialização em gestão da inovação em fitomedicamentos fazem visita técnica ao campus Fiocruz da Mata Atlântica |
Após a articulação entre todos os envolvidos na cadeia de produção de fitomedicamentos, o objetivo do seminário é elaborar um termo de referência para inovação em fitomedicamentos no Brasil. É esperada a consolidação do desenvolvimento tecnológico em rede a partir da biodiversidade brasileira.
Durante o evento, serão realizadas as seguintes mesas de discussão: O papel da indústria no desenvolvimento de fitomedicamentos a partir dos biomas brasileiros, A contribuição de 40 anos da pesquisa com plantas medicinais para a inovação de fitomedicamentos no Brasil, A importância do desenvolvimento tecnológico a partir dos biomas: o ponto de vista das prefeituras e O papel do Estado na inovação farmacêutica a partir da biodiversidade: políticas de inovação, regulação e fomento.
O RedesFito existe desde 2008 e reúne os seis biomas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pampa e Pantanal. Em pouco tempo de existência, o projeto de reunir os principais atores sociais envolvidos na produção de fitomedicamentos superou expectativas. Hoje, as perspectivas são animadoras para os envolvidos, que trabalham em conjunto para buscar a inovação. A iniciativa é pioneira no país.
Pu licado em 7/12/2009.