Agência Fiocruz de Notícias

O coordenador da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), João Aprígio Guerra de Almeida, e o consultor técnico, Alejandro Rabuffetti, estiveram no Hospital de Central de Maputo, entre os dias 19 e 23 de agosto, para ministrar um curso de capacitação para a equipe local. O Curso de Gestão e Informação em Bancos de Leite Humano: fundamentos e práticas é parte do projeto de Implantação de Banco de Leite Humano e de Centro de Lactação em Moçambique.

Na ocasião, foi implantado o Sistema de Informação e Gestão em Banco de Leite Humano, uma ferramenta de gerenciamento para os bancos de leite, via web, que permite reunir os dados cadastrais e de produção e que serve para apoiar a tomada de decisão gerencial em seus diferentes níveis.

No dia 20/8, foram realizadas uma reunião com a direção do hospital e uma visita ao Banco de Leite Humano por autoridades do Hospital e da delegação brasileira, integrada pelo assessor especial do ministro da Saúde, José Carlos Aleluia; pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger; pelo assessor técnico Jorge Carlos Santos da Costa; pela pesquisadora do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/ Fiocruz), Lícia de Oliveira; pelo Coordenador de Cooperação Técnica - Palop e Timor Leste da Agência Brasileira de Cooperação, Paulo Roberto Barbosa Lima; pelo Secretário da Embaixada do Brasil em Maputo, Ricardo Daskal; e pela coordenadora de Assessoria Internacional do Ministério da Saúde (Aisa), Layana Costa Neves.

Banco de Leite Humano do Hospital Central de Maputo

O Banco de Leite Humano do Hospital Central de Maputo foi inaugurado no dia 26 de outubro de 2018 e contou com o apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ACB/MRE), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e do Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID).

Desde sua implementação, o Banco de Leite Humano já coletou 64 litros de leite humano, doados por 640 mães, e beneficiou 35 recém-nascidos internados no Hospital. Uma iniciativa que o Ministério da Saúde de Moçambique pretende expandir para as restantes províncias do país como contribuição para salvar as vidas dos recém-nascidos prematuros internados em Unidades de Terapia Intensiva.