Início do conteúdo

13/09/2017

Teólogo Leonardo Boff e integrante do MST Guilherme Boulos abrem semana de aniversário da Ensp/Fiocruz

Informe Ensp


Que dilemas enfrenta hoje a esquerda no Brasil? Em meio a uma conjuntura de retrocessos no que diz respeito aos direitos sociais conquistados, como buscar uma saída? Com a intenção de promover uma profunda reflexão sobre o atual momento vivido em nosso país, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) convidou para falarem na abertura de sua semana de aniversário o teólogo e escritor Leonardo Boff e Guilherme Boulos, integrante da Coodenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST).  Em cada uma das palestras, uma análise conjuntural de fôlego, buscando sempre um novo viés para se olhar a atual crise e, principalmente, buscar novas ideias e possibilidades para sua superação.

Falando pela manhã, Guilherme Boulos fez uma avaliação do golpe que destitiu o mandato da presidente Dilma Rouseff dentro de um contexto internacional em que as potências centrais do capitalismo atropelam a soberania nacional de outros estados quando veem ameaçados seu projeto exploratório. "O que temos visto em vários países é que quando a soberania popular se coloca como um obstáculo para a acumulação ela é afastada sem maiores cerimônias". 

Na parte da tarde, Leonardo Boff falou sobre os entraves históricos que precisam ser superados caso o Brasil queira projetar um futuro de maior harmonia entre as populações que vivem em seu território. "Eu vejo quatro nós górdios que fazem parte da nossa história como nação: o etnocício indígena, o passado colonial, a escravidão e o petrimonialismo". Para o pensador, está na superação desses nós a construção de uma harmonia não só nacional mas planetária que se traduza em sociedades capazes de uma interação baseada no equlíbrio tanto na relação entre os povos quanto destes com a natureza. 

Confira os vídeos das apresentações no site da Ensp/Fiocruz

Voltar ao topo Voltar