Agência Fiocruz de Notícias

Promovida pela Fiocruz em parceria com a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) chega à sua 5ª edição cheia de novidades. O lançamento do projeto ocorreu nesta segunda-feira (21/9), quando também foi comemorado o Dia da Árvore. Na ocasião, cerca de 130 alunos de escolas públicas e particulares, participantes de outras edições olímpicas, e o presidente da Fundação, Paulo Gadelha, plantaram mudas de árvores nas margens da junção entre os rios Jacaré e Faria-Timbó. A ideia era promover a recuperação ambiental e paisagística do espaço.

No mesmo dia, a partir de 8 horas, haverá a distribuição de composto orgânico, produzido pela Diretoria de Administração do Campus (Dirac) da Fiocruz, e papel-semente com a logo da OBSMA, nas portarias da Fundação. No papel, ecológico e biodegradável, são introduzidos grãos de flores de cravo, durante o processo de fabricação. Plantadas em terra fértil e, devidamente molhadas, as sementes brotam no prazo de 15 dias.

No evento de lançamento, o novo site da OBSMA entrou no ar e foi aberto o período de inscrições de trabalhos, que vai até 18 de dezembro. A Olimpíada é voltada para alunos do 6° ao 9° ano dos ensinos Fundamental e Médio, de todas as escolas reconhecidas pelo Ministério da Educação. O professor é o responsável por inscrever os trabalhos, além de mobilizar a escola e os estudantes.

A novidade deste ano fica por conta da inclusão de uma nova modalidade de trabalho, a Produção Audiovisual. Já as modalidades Elaboração de Textos e Projeto de Ciências, que fizeram parte da última edição, permanecem. Na nova modalidade de vídeo são aceitos documentários, slides sonorizados e reportagens, entre outros formatos, sobre as temáticas de saúde e meio ambiente. Já nos trabalhos de texto, é desejável que os contos ou as poesias, como por exemplo, venham acompanhados de imagens do tipo quadrinhos ou pinturas. Nos Projetos de Ciências são permitidos trabalhos diversos, incluindo experimentos científicos ligados aos temas da Olimpíada.

A coordenadora da OBSMA, Cristina Araripe, acredita que o diferencial da Olimpíada está na valorização de trabalhos criativos, colaborativos e inéditos, no lugar de provas ou testes. “É preciso que novas práticas educacionais e científicas ganhem espaço, para que a saúde e o meio ambiente não sejam tratados de maneira desarticulada. Pretendemos contribuir para a formação de cidadãos conscientes e capazes de refletir sobre estas temáticas, além de aproximar a promoção da saúde do cotidiano escolar”, explicou Cristina.

O evento ainda contou com a participação do Coral Fiocruz e com a palestra Mudanças climáticas globais e seus impactos, ministrada pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), professor Mário Luiz Gomes Soares.

Atualizado em 18/9/2009.