Início do conteúdo

20/05/2008

Biossegurança

Fernanda Marques


Biossegurança é um tema ao qual Hermann Schatzmayr tem se dedicado bastante ultimamente. “Como virologista, no início da carreira, trabalhei com vírus de alto risco sem proteção adequada e convivi no laboratório com infecções de colegas de trabalho, por pouco não sendo também infectado, em pelo menos, duas ocasiões. Na Organização Mundial da Saúde (OMS), comecei a conhecer melhor as propostas de biossegurança para os laboratórios e me interessei pelo assunto”, afirma.


Essa temática teve grandes avanços nas últimas décadas. “Quando cheguei ao IOC na década de 60, o almoço era servido em três horários: às 11h, para as turmas de manutenção; às 12h, para técnicos e secretárias; e às 13h, para pesquisadores – neste último horário, você só entrava no refeitório se estivesse de jaleco branco, considerado um símbolo de autoridade.


Hoje em dia, é amplamente reconhecido que, fora do laboratório, o jaleco representa uma fonte de contaminação. Que ninguém se atreva a ir almoçar com ele”, diz Hermann, à frente da Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Soma-se a isso que o virologista já presidiu a Comissão Técnica de Biossegurança (CTBio) da Fiocruz por quatro anos e foi membro, em Brasília, da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Voltar ao topo Voltar