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22/09/2016

Brasil e Cuba promovem 2º colóquio sobre formação profissional

Ensp/Fiocruz


Evento que reúne as principais escolas e institutos de saúde pública dos dois países, o 2º Colóquio Brasil-Cuba de Formação em Saúde Pública promoveu suas atividades entre segunda (19) e quarta-feira (21/9), em Havana. O objetivo do encontro foi discutir os desafios e estratégias para o aprimoramento permanente das capacidades formativas do campo, com base na apresentação, discussão e intercâmbio de ideias e experiências bem-sucedidas. Este ano, o evento coincidiu com a realização da segunda turma do Programa de Estágio Internacional da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), que permite a alunos dos programas de residência médica e multiprofissional da Escola a vivência única das peculiaridades e do funcionamento do Sistema de Saúde cubano, enfatizando a Atenção Primária em Saúde.

Na solenidade de abertura, o diretor da Ensp/Fiocruz, Hermano Castro, falou para uma plateia de dirigentes, professores e alunos brasileiros e cubanos contextualizando o atual cenário político e econômico vivido no Brasil e na região latino-americana. O diretor da Ensp/Fiocruz enfatizou, ainda, a responsabilidade que as Escolas de Saúde Pública têm no que se refere às estratégias de enfrentamento das ameaças ao Sistema Único de Saúde brasileiro e ao setor saúde regional.

Seguindo a mesma linha do discurso de Hermano Castro, falaram os diretores da Escola Nacional de Saúde Pública de Cuba (Ensap), Pastor Castel-Florit, o diretor do Instituto Nacional de Higiene, Epidemiologia e Microbiologia de Cuba (Inhem), Disnardo Raúl Pérez, a diretora do Instituto Nacional de Saúde do Trabalhador de Cuba, Maria Ester Linares, e o diretor da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Paulo Cesar de Castro Ribeiro. Os diretores ressaltaram, de forma unânime, o papel protagonista e estratégico das escolas e institutos de saúde pública não somente à formação de quadros para a gestão dos programas de saúde pública, como também para o aperfeiçoamento permanente dos serviços e sistemas de saúde.

Os professores da Ensp/Fiocruz Frederico Peres, pesquisador do Centro de Estudos do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp) e idealizador do colóquio, Maria Alice Pessanha, pesquisadora do Departamento de Ciências Sociais (DCS/Ensp) e coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, Marco Antônio Menezes, vice-diretor de Ambulatórios e Laboratórios da Ensp/Fiocruz, além de nove alunos dos programas de residência médica e multiprofissional, participaram do evento, encerrado na quarta-feira (21/9). Presente, ainda, ao encontro a assessora de Cooperação Internacional da EPSJV/Fiocruz, Ingrid Freire.

A programação acadêmica se iniciou com um painel sobre os desafios para a formação em saúde pública na América Latina, a qual contou com a participação do diretor Hermano Castro falando a respeito de tais desafios no Brasil. Na sequência, Marco Menezes demonstrou a experiência de integração de serviços-ensino da Ensp/Fiocruz no painel sobre formação em saúde ambiental. No mesmo dia, Frederico Peres apresentou as bases e os desafios para a construção de um programa de formação em saúde do trabalhador no Brasil. Para tanto, utilizou o painel sobre formação em saúde do trabalhador. Na sequência, Maria Alice Pessanha demonstrou a experiência da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) na formação de residentes para a Estratégia da Saúde da Família, e Paulo Cesar de Castro Ribeiro e Ingrid Freire apresentaram e discutiram com os colegas cubanos os desafios para a formação de técnicos em Saúde no Brasil e em Cuba.

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