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22/01/2008

Brasil e Moçambique acertam detalhes de cooperação na área da saúde

Catarina Chagas


Reunidos na Fiocruz, os ministros da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, e de Moçambique, Ivo Garrido, discutiram nesta sexta-feira (18/1) as prioridades de ação para o acordo de cooperação na área da saúde firmado entre os dois países. Entre as medidas já em andamento estão a instalação de um escritório da Fundação e de uma fábrica de medicamentos anti-retrovirais em Moçambique.


 Garrido: parceria abre expectativas para uma cooperação mutuamente vantajosa em saúde

Garrido: parceria abre expectativas para uma cooperação mutuamente vantajosa em saúde


“A cooperação com a África na área da saúde está inserida nas políticas do governo brasileiro de fortalecimento das relações com os países africanos de língua portuguesa”, afirmou Temporão. “Esse estreitamento é uma prioridade dentro do PAC da Saúde e já existe uma razoável caminhada na cooperação bilateral entre os dois países, onde a Fiocruz tem um papel fundamental”. Uma das áreas mais importantes da atuação da Fundação é a formação de recursos humanos estratégicos, que ganhará nova dimensão em março, com o início do curso de mestrado em ciências da saúde em Moçambique, com docentes moçambicanos e da Fiocruz.


Além da formação de profissionais, a Fiocruz atuará diretamente na instalação da primeira fábrica de medicamentos anti-retrovirais no país. Ainda este mês, uma delegação brasileira irá até Maputo para discutir detalhes da instalação do equipamento e da preparação dos recursos humanos e elaborar um cronograma de trabalho. Segundo o ministro Garrido, a fábrica deve ser inaugurada até o início do próximo ano.


“O acordo que assinamos hoje entre a Fiocruz e as diversas instituições do Ministério da Saúde de Moçambique abre expectativas para uma cooperação mutuamente vantajosa em muitas áreas de pesquisa em ciências da saúde,” celebrou Garrido. Durante a visita ao Brasil, a delegação africana e visitou as instalações do Instituto Fernandes Figueira, do Instituto Evandro Chagas (Ipec) e do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), unidades da Fiocruz.

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