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06/08/2009

Canal Saúde debate a exploração sexual de crianças e adolescentes

Marcelo Neves


O programa Sala de Convidados do Canal Saúde/Fiocruz debate ao vivo sexta (7/8), às 13 horas, a exploração sexual de crianças e adolescentes. Saiba o que autoridades, instituições e sociedade civil organizada estão fazendo para combater essa realidade. Assista em reportagens especiais histórias de sofrimento, luta e superação de jovens que acabaram no submundo da exploração sexual. E conheça o trabalho da ONG Lua Nova, que acolhe e oferece oportunidade a jovens em situação de risco.


 Passeata no Recife contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes (Foto: Gestos)

Passeata no Recife contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes (Foto: Gestos)


Mais de uma década depois do 1º Congresso Mundial contra a Exploração Sexual Comercial de Crianças, realizado em Estocolmo, em 1996, muitos estudos indicam que a exploração sexual de crianças e adolescentes está aumentando. Também estão aumentando as evidências de atividades criminosas relacionadas ao tráfico de crianças para fins sexuais, a exploração de meninas e meninos por turistas e viajantes, a proliferação de imagens de crianças sendo abusadas e crimes relacionados à internet. De acordo com a Unicef, a exploração sexual de crianças e adolescentes está abastecida pela demanda internacional e nacional, que ameaça meninas e meninos de todas as idades, em todos os cantos do mundo.


Nunca é demais lembrar que o artigo 227 da Constituição Federal prevê que é “dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. Ou seja, o problema é de todos.


Para discutir o tema com internautas e telespectadores, estarão no estúdio a coordenadora no Rio de Janeiro do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef/RJ), Luciana Phebo; a representante da Rede ECPAT – Pela Eliminação da Exploração Sexual, Pornografia Infantil e Tráfico de Crianças para Fins Sexuais, Tiana Sento-Sé; a coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (SEDH), Leila Paiva; e a advogada Vera de Oliveira.


Para acompanhar pela internet basta acessar aqui, clicar na telinha com a inscrição "ao vivo" e participar a partir de um chat associado à transmissão. No caso da televisão é necessário ter uma antena parabólica conectada ao aparelho. Pela Embratel o programa será veiculado na frequência do Canal Saúde (polarização horizontal 3.930 Ghz ou 1.220 Mhz). Para saber como sintonizar a NBR em sua cidade, acesse aqui. Mais informações pelo telefone 0800-701-8122. Se preferir, antecipe suas perguntas pelo e-mail canal@fiocruz.br.


Publicado em 6/8/2009.

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