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04/03/2010

Canal Saúde debate situação da mulher após um século de mudanças

Marcelo Neves


O programa Sala de Convidados, do Canal Saúde/Fiocruz, desta sexta-feira (5/3), às 13h, abre espaço para discutir o papel da mulher na sociedade atual com o tema Mulheres e políticas públicas. Será a oportunidade de avaliar o que mudou e o que ainda falta mudar após quase 100 anos comemorando o dia 8 de março (próxima segunda-feira) como Dia Internacional da Mulher.


 Perante a lei, elas têm os mesmos direitos que os homens. Mas na prática, continuam ganhando menos em todas as posições que ocupam. O rendimento das mulheres chega a ser 22% menor que o dos homens

Perante a lei, elas têm os mesmos direitos que os homens. Mas na prática, continuam ganhando menos em todas as posições que ocupam. O rendimento das mulheres chega a ser 22% menor que o dos homens


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 47,2% das mulheres brasileiras estão no mercado de trabalho. O "expediente" continua em casa. Praticamente todas aquelas que estão no mercado (90%) declaram gastar cerca de 20 horas semanais com serviços domésticos. A desigualdade continua no momento da remuneração. Perante a lei, elas têm os mesmos direitos que os homens. Mas na prática, continuam ganhando menos que os homens em todas as posições profissionais que ocupam. O rendimento das mulheres chega a ser 22% menor que o dos homens.


O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América, por iniciativa do Partido Socialista da América. Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhague, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada. No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.


Para debater o tema com internautas e telespectadores estarão no estúdio a representantes da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Lourdes Bandeira; da Organização de Mulheres Negras do Rio de Janeiro (Criola), Jurema Werneck; do Instituto Papai (de Recife), Jorge Lyra; e da Organização Não-Governamental Cepia (Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação), Leila Linhares.


No programa Sala de Convidados o público participa ao vivo pela web, no chat, assistindo pela NBR ou ligando 0800 701 8122. Se preferir, pode antecipar a participação pelo e-mail canal@fiocruz.br. Para saber como assistir a NBR na sua cidade ou obter mais informações sobre a NBR, acesse aqui. Para assistir no site do Canal Saúde, acesse aqui, clique na TV com a inscrição “ao vivo” e participe a partir do chat associado à transmissão. O Sala de Convidados é apresentado por Renato Farias


Publicado em 4/3/2010.

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