Início do conteúdo

16/09/2011

Casa de Oswaldo Cruz lança inventário de documentos cartográficos


A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) lançou neste mês, em um seminário, o DVD-ROM Construções, registros e intervenções: inventário do acervo de documentos cartográficos do Fundo Presidência da Fiocruz – Seção Diretoria de Administração do Campus, que traz um inventário com a descrição de 51 séries documentais. Ao todo são 2 mil itens contemplados, entre plantas de engenharia e arquitetura, que registram a memória e a história do patrimônio edificado da Fiocruz. O inventário está disponível para acesso aqui e é fruto de parceria entre os departamentos de Arquivo e Documentação e de Patrimônio Histórico. Contempla plantas produzidas entre 1946 e 1996, parte delas no âmbito da Divisão de Obras do antigo Ministério da Educação e Saúde. Os documentos foram elaborados para a construção e sucessivas alterações de edifícios que compõem o campus da Fiocruz em Manguinhos. Também fazem parte plantas que retratam outras edificações da estrutura administrativa da Fiocruz, como o Instituto Fernandes Figueira (IFF), no Flamengo, e o Instituto de Endemias Rurais (Ineru), em Jacarepaguá.


 Primeiro croquis do Castelo Mourisco da Fiocruz, elaborado por Luiz Moraes em 1904 

Primeiro croquis do Castelo Mourisco da Fiocruz, elaborado por Luiz Moraes em 1904 


O DVD, que está na íntegra no site do arquivo, traz ainda depoimentos de profissionais que participaram do projeto e duas entrevistas de história oral realizadas com os arquitetos Floroaldo Albano e Jorge de Azevedo Castro, que atuaram em projetos de construção ou de remodelação de edificações do campus da Fiocruz em Manguinhos. A realização do trabalho foi possível a partir de um edital de pesquisa da Casa de Oswaldo Cruz, em 2008, que contemplou o projeto O campus da Fundação Oswaldo Cruz: construções, registros e intervenções, coordenado pela historiadora Laurinda Maciel.

 

O vice-diretor de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica da COC, Paulo Roberto Elian dos Santos, afirma que o acervo “revela um conjunto significativo de documentos de arquivo que está aberto à consulta dos profissionais da Fiocruz, e especialmente dos pesquisadores interessados na temática que associa os estudos históricos a uma reflexão sobre os projetos de arquitetura concebidos no setor da saúde”. Renato Gama-Rosa, arquiteto da COC que participou do projeto, destaca a importância deste acervo para o trabalho de restauração e recuperação do patrimônio sob a guarda da Fiocruz: “Essas plantas são importantes para mostrar como o edifício se comportou ao longo de sua existência. Esse é um patrimônio importante não apenas para a Fiocruz, mas para a saúde brasileira”. O material foi lançado durante o seminário Acervos de Arquitetura e Urbanismo: Perspectivas e Usos, que teve por objetivo debater estratégias institucionais voltadas à preservação, organização e acesso a documentos cartográficos.


Na ocasião também foi inaugurada a mini-exposição Construções, registros e intervenções – o patrimônio edificado de Manguinhos, com dez painéis que apresentam históricos e plantas arquitetônicas de edificações da Fiocruz. A ideia é que estes painéis sejam expostos nos diferentes prédios que compõem o campus da Fiocruz, em Manguinhos.


Publicado em 16/9/2011.

Voltar ao topo Voltar