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25/03/2011

Castelo da Fundação terá suas luzes apagadas no evento Hora do Planeta


O Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a orla de Copacabana e o Castelo da Fiocruz, entre outros lugares no Brasil, a Ópera de Sydney, a Ponte Golden Gate, em São Francisco, nos Estados Unidos, a Torre Eiffel, na França, e outros locais monumentais mundo afora terão sua iluminação apagada neste sábado (26/3), das 20h30 às 21h30. Esse tempo de breu em mais de 4 mil cidades do mundo marcará a Hora do Planeta, manifestação que vem sendo feita, uma vez por ano, desde 2007, pela organização não-governamental WWF, para criticar o aquecimento global. Das moradias mais simples aos maiores monumentos, as luzes serão apagadas por uma hora, para mostrar aos líderes mundiais a preocupação da população com o aquecimento global. O maior símbolo da Fundação também ficará apagado por uma hora. Qualquer pessoa pode e deve participar, apagando as luzes de sua casa.


 A iluminação do Castelo, criada por Ney Matogrosso, ficará apagada por uma hora (Foto: Peter Ilicciev)

A iluminação do Castelo, criada por Ney Matogrosso, ficará apagada por uma hora (Foto: Peter Ilicciev)


A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas, instituições e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos. Em 2011, o grande evento da Hora do Planeta será realizado neste 26 de março, entre 19h e 22h, na praça em frente aos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. O público estimado no evento é de 2,5 mil pessoas. O gesto simples de apagar as luzes por 60 minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem o significado de chamar para uma reflexão sobre a questão ambiental e os desafios impostos pelo aquecimento global.


A Fiocruz aderiu ao evento, em 2008, graças à iniciativa da estagiária Verônica Teixeira de Oliveira, da Assessoria Técnica de Infraestrutura de Meio Ambiente da Diretoria de Administração do Campus (Dirac). Em uma ronda pelas páginas de entidades ambientatlistas, ela foi informada sobre a iniciativa no site do WWF e sugeriu a participação da Fiocruz ao Gerente Ambiental da Fiocruz, Tatsuo Shubo. Este conversou com os profissionais do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da Casa de Oswaldo Cruz (COC), ocasião em que ficou acertado o desligamento da iluminação ornamental criada pelo cantor Ney Matogrosso para o Castelo construído em estilo neomourisco.


A atuação da Fiocruz na área do meio ambiente abrange a destinação correta e reciclagem de vários materiais utilizados no dia a dia dos seus campi, localizados no Rio de Janeiro e em outros estados brasileiros. Para ficar apenas em um exemplo, há mais de um ano a Dirac tem trocado mudas de plantas por óleo vegetal usado em frituras. A coleta do óleo é feita nos seis restaurantes do campus de Manguinhos e a permuta pelas mudas é aberta aos trabalhadores e também aos moradores das 17 comunidades do entorno da Fundação. O óleo recolhido é destinado a uma empresa recicladora que o utiliza como matéria-prima para a produção de sabão e detergente, parte dos quais a Fiocruz recebe em troca e os utiliza na limpeza das suas dependências.


Publicado em 25/3/2011.

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