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19/11/2007

Congresso reúne toxicologistas forenses

Fernanda Marques


Toxicologistas forenses se reunirão na manhã desta terça-feira (20/11), no 15º Congresso Brasileiro de Toxicologia. A toxicologia forense presta serviços com fins legais, o que inclui análises em casos suspeitos de envenenamento, uso de drogas e doping. Estima-se que, no Brasil, mais de 200 profissionais atuam na área. Nesse grupo, estão os peritos criminais das polícias Civil e Federal, que trabalham nos institutos médicos legais e nos institutos de criminalística.


O Encontro de Toxicologistas Forenses ocorre desde 1997 e já é tradição durante o Congresso, realizado a cada dois anos. “No encontro, profissionais e pesquisadores atuantes na área discutem as questões técnicas, científicas e políticas de sua atividade”, explica o professor Rafael Linden, coordenador do curso de Ciências Farmacêuticas do Centro Universitário Feevale (RS).


Este ano a pauta da reunião destaca os critérios de acreditação dos laboratórios e questões de garantia da qualidade das análises toxicológicas com finalidade forense. “Nossos resultados têm que ser inequívocos, pois nossos laudos embasam decisões judiciais”, explica o toxicologista forense José Luiz da Costa, perito criminal do Instituto de Criminalística do Estado de São Paulo e professor de análises toxicológicas da Faculdade Oswaldo Cruz.


Este ano, o encontro terá a participação do professor Wolfang Weimann, do Instituto de Medicina Forense de Freiburg, na Alemanha, que fará uma palestra sobre a situação atual da toxicologia forense na Europa. Haverá também um fórum de discussões sobre essa atividade no Brasil. “Comparados à Europa e aos Estados Unidos, estamos engatinhando”, avalia Costa. “As análises nessa área requerem equipamentos sofisticados e muitos laboratórios no país não contam com esses recursos instrumentais”.

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