09/05/2011
Em um comentário apresentando a série, o editor-executivo Sênior da Lancet, Dr. Sabine Kleinert, e o editor-chefe, Dr. Richard Horton, aplaudem os sucessos da saúde brasileira, mas também destacam áreas de preocupação que continuam a impedir progresso.
Eles dizem: “Ainda há muito o que fazer. A complexa mistura das condições de saúde público e privada necessitam de urgente atenção. O Brasil possui o maior índice de cesarianas no mundo, muitas intervenções de alta tecnologia são feitas por razões erradas, a obesidade está aumentando a índices alarmantes, e o consumo de álcool e a violência são inaceitavelmente altos têm conseqüências abrangentes. O que é preciso agora é continuar a vontade política de enfrentar questões difíceis e tomar as decisões corretas baseadas nas mais importantes prioridades do país”
Eles concluem: “Uma forte ênfase em saúde como direito político, junto ao um alto nível de engajamento da sociedade civil nesta questão, pode também significar que outros países possam olhar o Brasil como inspiração (e evidência) para resolverem suas próprias situações de saúde...
Nós esperamos que essa Série mostre porque o Brasil deve não apenas ser levado mais a sério pela saúde internacional e pelas comunidades científicas, mas também ser admirado por implementar reformas que colocaram a equidade em saúde no centro das políticas – uma conquista que muitos leitores podem desejar para seus próprios países.”
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Publicado em 9/5/2011.