Agência Fiocruz de Notícias

Representantes de algumas das unidades da Fiocruz estiveram reunidos na quinta-feira (17/1) com o embaixador da Suécia no Brasil, Nils Magnus Robach, para discutir formas de cooperação com aquele país. A proposta é firmar parcerias na elaboração de programas de pesquisa em ciências da vida, ciências biomédicas, entre outras áreas afins. “Estamos trabalhando com a Capes para fortalecer algumas relações de pesquisa entre o Brasil e a Suécia. Vamos selecionar algumas áreas de interesses afins para, mais adiante, discuti-las com a Fundação”, disse Robach. Segundo ele, a intenção é firmar ações de cooperação sobre temáticas como saúde reprodutiva, obesidade e outras áreas nas quais a Suécia e a Fiocruz possam trocar experiência e conhecimento.

Além dessas áreas, serão estabelecidas cooperações em intercâmbio de conhecimento no que diz respeito à produção científica e sua adoção em políticas públicas. “Nosso interesse é explorar a experiência do Instituto Nacional de Saúde Pública da Suécia em aproveitar o conhecimento científico existente para melhores práticas de políticas públicas”, explicou Francisco Braga, pesquisador e vice-diretor de Desenvolvimento Institucional e gestão da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), que estará em visita ao INS sueco em maio deste ano.

A cooperação na área, segundo ele, ajudaria a solucionar a lacuna que existe entre conhecimento científico em saúde e sua adoção pelas políticas públicas, um desafio para todos os países. “Há um arsenal de conhecimentos possíveis de serem adotados no campo das politicas públicas. Nós que trabalhamos em instituições científicas e acadêmicas temos a responsabilidade de dotar o governo e encorajá-lo a ter melhores políticas e práticas nesse área”, destacou.



No segundo semestre deste ano, a Fiocruz vai receber a visita da ministra da Saúde da Suécia, para a definição de parcerias conjuntas. “Na ocasião, poderemos fazer um seminário para que o ministério e a Fundação discutam de que forma poderão estabelecer uma ponte entre produção científica e políticas públicas”, sugeriu o embaixador.

Publicado em 18/1/2013.