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01/11/2012

Embaixadora do Brasil em Moçambique visita a Fundação Oswaldo Cruz

Danielle Monteiro


A nova embaixadora do Brasil em Moçambique, Ligia Schere, esteve com gestores da Fundação, nesta quinta-feira (1°/11), para conhecer o trabalho da Fiocruz e discutir melhores caminhos para atingir os objetivos da cooperação entre os dois países com vistas ao desenvolvimento do sistema de saúde do país africano.


 O coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss, e a embaixadora do Brasil em Moçambique, Ligia Schere, em visita a Fundação. Foto: Peter Ilicciev. 

O coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss, e a embaixadora do Brasil em Moçambique, Ligia Schere, em visita a Fundação. Foto: Peter Ilicciev. 





No encontro, Schere elogiou a atuação da Fiocruz na cooperação com Moçambique e ressaltou a importância da presença da Fundação no setor de saúde do país africano. “A Fiocruz tem tido um papel crucial para o sistema de saúde de Moçambique, por isso, acho importante conhecer o trabalho da Fundação”, justificou. “A Fundação adota um modelo de cooperação estruturante, e, com isso, sabe escutar as expectativas de seus parceiros”, acrescentou.



O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, alertou para a necessidade de se pensar a cooperação da Fundação com Moçambique em uma dimensão mais ampla e integrada. “É importante que cada projeto resultado dessa parceria faça parte de um plano integrado e de um contexto mais amplo da cooperação”, afirmou. Para o diretor do escritório da Fiocruz na África, José Luiz Telles, desenvolver as ações dentro de um plano integrado é o principal desafio da parceria. “É preciso abandonar a visão de projetos pontuais e os articularmos nessa visão sistêmica e integrada, que, em ultima instância, representa o fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde para lidar com os problemas de saúde locais”, disse.



O coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss, também refletiu sobre a importância da integração das ações conjuntas no âmbito da cooperação. Segundo ele, a adoção dessa postura vai contribuir para a autossuficiência das instituições parceiras. “Desenvolvimento institucional é a palavra chave para uma cooperação estruturante”, ressaltou. Buss também propôs uma reunião com os embaixadores da África e Brasil para a discussão da cooperação em saúde estabelecida entre os países. “É importante conhecermos a visão de nossos parceiros sobre o Brasil para extrairmos o máximo de nossa cooperação com eles”, disse.



Publicado em 1°/11/2012.

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