27/01/2012
A iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês) promove nesta segunda-feira (30/1), em Londres, encontro com autoridades e instituições que visa combater as doenças tropicais negligenciadas. O evento pretente também impulsionar o progresso em direção às metas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o controle e eliminação das doenças até 2020. Anualmente, cerca de 1 milhão de pessoas morrem no mundo vítimas de doenças como malária, leishmaniose visceral e doença de Chagas.
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A DNDi é uma organização de pesquisa e desenvolvimento sem fins lucrativos que trabalha para oferecer novos tratamentos para doenças negligenciadas |
O encontro contará com a presença da diretora-geral da OMS, Margareth Chan, do diretor executivo da DNDi, Bernard Pécoul, de representantes dos governos do Brasil, Moçambique, Tanzânia e Zanzibar, do co-presidente da Fundação Bill e Melinda Gates, Bill Gates, e de presidentes das maiores empresas farmacêuticas do mundo, entre outros. O evento será transmitido a partir de 9h (horário de Brasília) pelos sites www.dndi.org e www.unitingtocombatntds.org.
Sobre a DNDi
A iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) é uma organização de pesquisa e desenvolvimento sem fins lucrativos que trabalha para oferecer novos tratamentos para doenças negligenciadas, em especial a doença do sono (tripanossomíase humana Africano), doença de Chagas, leishmaniose, infecções filariais, malária e HIV pediátrico. A DNDi foi criada em 2003 por Médecins Sans Frontières/Médicos Sem Fronteiras (MSF), Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR), Instituto de Pesquisa Médica do Quênia (KEMRI), Ministério da Saúde da Malásia, Instituto Pasteur da França e Fiocruz. O Programa Especial da OMS para Pesquisa de Doenças Tropicais (WHO / TDR) trabalha como um observador permanente.
Desde 2003, a DNDi entregou seis novos tratamentos para pacientes negligenciados: dois antimaláricos em dose fixa (ASAQ e ASMQ), a terapia combinada nifurtimox-eflornitina (NECT) para a fase final da doença do sono, terapia combinada estibogluconato de sódio e paromomicina (SSG & PM) para leishmaniose visceral na África, um conjunto de terapias de combinação para a leishmaniose visceral na Ásia, e uma nova apresentação pediátrica do benznidazol para a doença de Chagas.
A DNDi tem ajudado a estabelecer três plataformas de pesquisa clínica: Plataforma de Leishmaniose na África Oriental (LEAP), no Quênia, Etiópia, Sudão e Uganda; Plataforma HAT com base na República Democrática do Congo para a doença do sono, e Plataforma de Pesquisa Clínica em Doença de Chagas na América Latina. Redes regionais fortes como essas ajudam a fortalecer a investigação e as capacidades de implementação de tratamento de nos países endêmicos.
Publicado em 27/1/2012.