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02/05/2012

Encontro formaliza criação da Rede Brasileira de Prospectiva (RBP)

Valéria Padrão


A formalização da Rede Brasileira de Prospectiva (RBP) foi aprovada durante a plenária final do 1° Encontro Brasileiro de Prospectiva e Planejamento Estratégico, encerrado na quarta-feira (25/4), em Brasília. A Fiocruz foi escolhida para “abrigar” a RBP, cujos princípios, estatuto e estrutura serão construídos pelos integrantes por meio de discussões em meio eletrônico. Curitiba e Fortaleza sediarão, respectivamente, o segundo (2013) e terceiro (2014) encontros da rede. Para Wagner Martins, coordenador-geral do encontro, a realização do evento, que contou com mais de 200 representantes do setor público e privado, é demonstração de crescimento, capacidade de diálogo e compromisso com o futuro do país. Martins destacou a importância de tantos especialistas estarem reunidos em torno do objetivo de construir um planejamento integrado e de longo prazo, com foco no homem e não apenas no desenvolvimento do país.


 A maior interação entre os técnicos da SPI com os órgãos executores, a visão da transversalidade em cada tema, regionalização e agregação de conhecimentos entre os pares foram aspectos positivos do encontro

A maior interação entre os técnicos da SPI com os órgãos executores, a visão da transversalidade em cada tema, regionalização e agregação de conhecimentos entre os pares foram aspectos positivos do encontro


O diretor de Temas e Infraestrutura da Secretaria de Planejamento e Infraestrutura do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPI), Pedro Ataíde, destacou a necessidade da construção de um caminho para adoção do planejamento estratégico de longo prazo e, simultaneamente, fazê-lo conversar com o Plano Plurianual (PPA). Durante a palestra Dimensão estratégica do PPA 2012-2015, Ataíde afirmou ser a Rede Brasileira de Prospectiva um espaço importante para discussão do tema.


O diretor relatou todo processo participativo de construção do plano. “O PPA apresenta mudanças significativas em sua estrutura programática, como a redução de 300 para pouco mais de 60 programas governamentais e também com maior aderência com as políticas públicas”. Ataíde acrescentou que o PPA passou a ser  um importante instrumento de gestão, de acompanhamento das políticas públicas, permitindo as eventuais correções que se fizerem necessárias no decorrer do quadriênio. A maior interação entre os técnicos da SPI com os órgãos executores, a visão da transversalidade em cada tema, regionalização e agregação de conhecimentos entre os pares também foram aspectos positivos do processo destacados por Ataíde.


Publicado em 27/4/2012.

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