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16/05/2017

Encontro às Quintas da COC/Fiocruz aborda luta contra a anemia tropical na Colômbia (18/5)

COC/Fiocruz


Vários médicos colombianos começaram a fazer pesquisas sobre a ancilostomíase (anemia tropical) no início do século 20. Em forma de tese, publicaram resultados clínicos de alguns de seus trabalhos, que apresentavam evidências em torno dos efeitos dessa enfermidade sobre a população colombiana, principalmente, entre os campesinos das áreas rurais de produção cafeeira. O aumento nos casos do agravo coincidiu com importante processo de expansão da fronteira agrícola registrado desde 1870, um processo caracterizado pela migração e colonização de territórios baldios no centro ocidental do país. Isso levou famílias inteiras a se dedicar ao cultivo de café, que permitiu êxito comercial à Colômbia. O país manteve o comércio regular no mercado internacional, a exemplo de outras economias latino-americanas. Convidada do Encontro às Quintas, María Catalina Garzón fará a palestra Uncinariasis y trabajadores del café: La lucha contra la anemia tropical en Colombia (1910 - 1940).

Com a necessidade de mão-de-obra nas fazendas de café, rapidamente houve a difusão da enfermidade. Entretanto, causas e tratamento ainda eram desconhecidos por fazendeiros e campesinos. Os médicos, alarmados pelos recorrentes casos de trabalhadores anêmicos que chegavam aos hospitais, chamaram a atenção do governo. Preocupados com potenciais riscos da ancilostomíase para os setores rurais, alertaram sobre os prejuízos para o progresso, saúde e riqueza da Colômbia. Apesar disso, o governo não apoiou os profissionais. Apenas no início da década de 1920 - no contexto do que Steven Palmer denominou como a Saúde Internacional, o Ministério de Agricultura -, finalmente, assinou acordo de cooperação com a Fundação Rockefeller/JIS para combater a ancilostomíase.

Continue a leitura no site da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

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