Início do conteúdo

15/09/2011

Escola Politécnica da Fiocruz é a sexta melhor escola pública do Brasil

Talita Rodrigues


A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) é a sexta melhor escola pública do Brasil, de acordo com o ranking do Exame Nacional do Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgado na segunda-feira (12/9). A EPSJV também é a segunda melhor escola pública do Estado do Rio de Janeiro. “Antes de tudo, chama a atenção a regularidade das notas obtidas pela EPSJV no Enem. Ainda que em nada o exame interfira em nossa orientação pedagógica, as boas notas continuam a nos confirmar alguns acertos de nosso projeto político-pedagógico, que podem ser apreendidos por esse tipo de exame”, diz o vice-diretor de Ensino e Informação da EPSJV, Claudio Gomes. Com 704,93 pontos obtidos, a escola ficou acima de média de 599 pontos, entre as escolas que tiveram participação acima de 75% no exame — a EPSJV teve 92,8% de participação de seus alunos no Enem.


 Prédio da Escola Politécnica de Saúde, no <EM>campus</EM> da Fiocruz

Prédio da Escola Politécnica de Saúde, no campus da Fiocruz


A maior nota da EPSJV foi na prova de redação, com 748,7 pontos, contra 552,8 da média geral das outras escolas. Em ciências humanas, a nota da escola foi de 691,62 (contra 532,8 de média), seguida por matemática com 691,04 (contra 585,4 de média), linguagens e códigos com 642,69 (contra 576,8 de média) e ciências da natureza com 619,28 (contra 636,5 de média). Na prova objetiva, a nota da EPSJV foi de 661,16 pontos, contra 562 de média do grupo de escolas. “O desempenho da EPSJV demonstra ainda a possibilidade de uma escola técnica do Sistema Único de Saúde (SUS) promover uma formação de nível médio que articule as orientações políticas da Reforma Sanitária e aquelas que a sociedade organizada vem indicando como estruturantes do ensino médio e da educação profissional técnica de nível médio: o trabalho, a ciência e a cultura”, avalia Claudio.


Neste ano, o Ministério da Educação mudou os critérios de divulgação das notas do Enem, dividindo as escolas em grupos, de acordo com a participação de seus alunos no exame. O objetivo da mudança é evitar comparações equivocadas e rankings distorcidos, como a comparação entre escolas que selecionam apenas os melhores alunos para participar do Enem e aquelas em que todos os estudantes participam do exame.


Publicado em 14/9/2011.

Voltar ao topo Voltar