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14/04/2016

Especialistas debatem na Fiocruz o uso do audiovisual na área da saúde

Informe Ensp


Diálogo rico, propostas de parcerias e trocas de experiências marcaram a mesa O uso do audiovisual fortalecendo a comunicação entre Estado e sociedade para o controle da tuberculose. O debate foi proposto pelo Centro de Referência Professor Hélio Fraga da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) como parte das comemorações pelo Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Para tanto, estiveram reunidos na Ensp pesquisadores, produtores, alunos, roteiristas, representantes da sociedade civil, figurinistas, entre outros interessados. A temática central girou em torno da busca conjunta por estratégias de mobilização e visibilidade de um tema tão antigo, no entanto ainda tão presente e preocupante em nossa sociedade: a tuberculose.

Compuseram a mesa a pesquisadora do Centro de Referência Luisa Pessôa, que também foi a coordenadora do debate; a superintendente do Canal Saúde, Márcia Correa e Castro; Wagner Oliveira, do Selo Fiocruz; a produtora e roteirista do documentário Diários de Tuberculose – epidemia oculta, Ieda Rozenfeld; o coordenador do Observatório Tuberculose Brasil da Ensp/Fiocruz, Carlos Basília; e a figurinista e roteirista Bia Salgado.

Wagner lembrou que desde o tempo de Oswaldo Cruz, a Fundação tem a tradição de trabalhar com imagens e trazer sentido ao que ela gera. “Temos grandes acervos que ilustram os perfis sanitários epidemiológicos do Brasil graças ao pioneirismo de Oswaldo Cruz”. Outro ponto ressaltado por Wagner foi a questão dos investimentos em ciência e tecnologia: “Isso é o que hoje separa os países desenvolvidos dos não desenvolvidos. O conhecimento da população acerca deste tema também é preocupante, pois é muito raso no Brasil. Temos que incluir esses excluídos no processo da ciência e tecnologia, para que as pessoas possam exercer plenamente a cidadania”, disse ele.

O acervo do Selo Fiocruz já conta com 20 títulos e, segundo Wagner, seu diferencial tem sido buscar uma leitura dos temas a partir do que não é veiculado pela grande imprensa e mídia em geral, com suas abordagens superficiais e descontextualizadas. Em consonância com a política de Acesso Aberto da Fiocruz, todos os vídeos produzidos pelo Selo estão disponíveis para acesso gratuito na internet.    

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