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09/06/2014

Estudantes aprendem mais sobre ambiente e doenças comuns na região amazônica

Ana Paula Gioia Lourenço / Ascom Fiocruz Amazonas


Com o objetivo de estimular a reflexão sobre a relação entre saúde e ambiente nas cidades, o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas) promoveu (5/6) uma ampla programação alusiva ao Dia do Meio Ambiente, tendo como principal público jovens estudantes. O evento realizado em sua sede marcou a homenagem pelos 114 Anos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o início das atividades comemorativas pelos 20 anos da Fiocruz na Amazônia.

Foi realizada a Feira Saúde, Ambiente e Cultura com exposições de trabalhos sustentáveis do Núcleo de Tecnologias Sociais do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) e dos empreendimentos de reciclagem Arte Eletrônica, Artes PET, Associação Lixo e Cidadania, Associação dos Artesãos Indígenas. Os visitantes puderam visualizar mais de perto alguns insetos vetores de doenças como Malária, Dengue e Leishmaniose no estande montado pelo Laboratório de Entomologia da Fiocruz Amazonas. Também participaram das palestras Malária, proferida pela pesquisadora Cláudia Rios Velasques, e Desmatamento como fator de risco para doenças, por Antônio Marques.

Claudia apresentou de maneira dinâmica, com slides e vídeos, a malária; o seu inseto vetor, o Anopheles; o Plasmodium, parasita que causa a malária; o ciclo do parasita no inseto e no homem; os sintomas da ddoença, o tratamento e as formas de prevenção.

Na palestra Desmatamento como fator de risco para doenças, Marques, de forma interativa, expôs algumas razões para o desmatamento, a contribuição para a transmissão de doenças, visto que a adaptação dos insetos aos novos habitats leva-os para próximo do homem, tornando-o suscetível às doenças que transmitem. Com o apoio de Claudia, apresentou as principais doenças leishmaniose, malária e dengue e seus vetores, respectivamente, Flebotomíneos, Anopheles e Aedes Aegypti, bem como as diferenças dos sintomas e dos tratamentos.  

Na oportunidade, os estudantes da Escola Estadual Ângelo Ramazzotti assistiram atentos as explicações e tiraram suas dúvidas sobre os temas tratados. Para a aluna da 8.ª série, Juliana de Lima Carneiro, 14 anos, foi uma oportunidade de muito aprendizado com a palestra sobre Malária, a visualização dos insetos no Observatório da Entomologia e os produtos feitos com materiais reciclados. “Eu não sabia ainda o que era a Malária. Aprendi muita coisa aqui. Também ainda não tinha visto os produtos feitos com materiais recicláveis”, explicou Juliana.

A pedagoga da Escola Estadual Angelo Ramazzotti, Eneida de Albuquerque, afirmou que eventos com esses dão oportunidade para os alunos fixarem o conteúdo que recebem na sala de aula. Ressaltou que conhecer o mundo científico pode ajuda-los a decidir que profissão escolher. “Para eles é de suma importância porque eles têm esse conhecimento na sala de aula, mas também precisam desses momentos para que saibam como usar o que aprenderam na escola e entender melhor visualizando através de microscópios e vídeos didáticos. Pra eles é importante ter contato com a ciência pois poderão ser os nossos futuros cientistas, abrindo possibilidades para que visualizem qual carreira seguir”, explicou Eneida.

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