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11/09/2005

Farmanguinhos é referência na produção de medicamentos contra Aids

Fabio Iglesias









Considerado uma referência mundial no combate a Aids, com mais de 800 serviços especializados para oferecer assistência aos portadores do HIV, o Brasil atendeu 147,2 mil pacientes em 2004 e, para este ano, a previsão é de elevar esse número para 170 mil. De acordo com a última estimativa do Banco Mundial, 600 mil brasileiros são soropositivos. Para bem atender essa população e ampliar o Programa Nacional DST/Aids, o Ministério da Saúde conta com a produção de anti-retrovirais (ARVs) pelos seus seis laboratórios públicos. Um deles é o Instituto Tecnológico em Fármacos (Farmanguinhos), uma unidade da Fiocruz.

Com equipamentos avançados, um corpo técnico qualificado e respaldado pelo Certificado de Boas Práticas de Fabricação (BPF), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Farmanguinhos fabrica ARVs com alto padrão de qualidade e a baixo custo desde 1998. Atualmente, são produzidos seis dos 16 medicamentos que compõem o coquetel Anti-Aids: Didanosina (ddl), Estavudina

(d4T), Indinavir, Nevirapina, Ribavirina e o composto Lamivudina+Zidovudina (AZT+3TC).


A tecnologia desenvolvida por Farmanguinhos é importante por garantir uma significativa redução dos custos do Ministério da Saúde, que prevê um gasto de R$ 945 milhões em 2005 com a distribuição gratuita de ARVs.


Em 2004, Farmanguinhos adquiriu um novo parque industrial em Jacarepaguá, o Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM). A atual produção de dois bilhões de unidades farmacêuticas por ano, utilizadas em diversos tratamentos, será multiplicada para dez bilhões até 2007, tempo previsto para que a nova fábrica esteja em pleno funcionamento. Entre os lançamentos de fármacos

incluem-se ARVs.

Julho/2005

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