06/04/2011
Alexandre Matos
O Instituto de Tecnologia em Fármacos - Farmanguinhos/Fiocruz – fechou, na última terça-feira (5/4), três novas parcerias estratégicas para o Ministério da Saúde e para a Fiocruz. Os acordos têm por objetivo a produção dos medicamentos Atazanavir - com a empresa Bristol Myers Squibb, para o tratamento do HIV/ADS; Pramipexol - com a Behringer Ingelhein, para o mal de Alzheimer; e Micofenolato de Mofetila - com a empresa Roche, para o tratamento de doentes renais transplantados. Esta iniciativa permitirá uma economia de no mínimo 100 milhões de reais para os cofres públicos.
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As parcerias foram assinadas em reunião com representantes do governo federal e da indústria farmacêutica, realizada no auditório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs), em Brasília. |
As parcerias foram assinadas em reunião com representantes do governo federal e da indústria farmacêutica, realizada no auditório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs), em Brasília. Além dos acordos com Farmanguinhos, outros dois também foram assinados pelo Ministério da Saúde. Por meio deles, serão produzidos no país medicamentos para a doença de Parkinson, Aids, artrite reumatóide e doença de Crohn.
Na visão do diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe, estas novas parcerias propiciarão ao Instituto a renovação de seu portifólio e novos investimentos tanto para a estrutura fabril quanto de Pesquisa e Desenvolvimento tecnológico.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, as iniciativas fortalecem a indústria nacional e contribuem para tornar o país independente do mercado internacional de medicamentos e insumos. “Com a economia que vamos obter, ampliaremos e melhoraremos o acesso da população a medicamentos e outros produtos para a saúde”, disse.
O Ministério da Saúde estima que estes novos acordos para o Desenvolvimento Produtivo (PDP´s) fortalecerão o complexo industrial brasileiro e resultarão em uma economia de R$ 700 milhões no decorrer de cinco anos – período em que o país deverá se tornar autossuficiente na produção destes medicamentos. “Essas parcerias representam perspectiva de ampliar o acesso da população a medicamentos e, ao mesmo tempo, o nosso compromisso de enfrentar cada passo para o desenvolvimento tecnológico do Brasil”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. As medidas também prevêem redução do déficit anual de mais de US$ 10 bilhões na balança comercial do setor de saúde.
Publicado em 6/4/2011.