18/06/2010
Cristiane d'Avila
Com o projeto Controle e manejo de escorpiões no Estado do Rio de Janeiro: da pesquisa à prevenção e redução do risco de acidentes, a coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas (Sinitox) da Fiocruz, Rosany Bochner, em parceria com outros pesquisadores da Fundação, do Instituto Vital Brazil e da Secretaria de Saúde do estado, foi agraciada com o edital de Apoio a Projetos de Extensão e Pesquisa (EXTPESQ) 2010 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O projeto, com vigência de um ano (julho de 2010 a junho de 2011), tem como objetivo difundir informações e capacitar os agentes de saúde dos municípios do Rio com maior incidência de escorpiões, a fim de prevenir e reduzir o risco de acidentes.
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| O projeto inclui a construção de uma maquete de uma casa que será utilizada em visitas às secretarias de Saúde de diversos municípios, mostrando onde os escorpiões podem se alojar |
"O projeto inclui a construção de uma maquete de uma casa, que utilizaremos em visitas às secretarias de Saúde de diversos municípios. Com ela será possível mostrar os perigos que rondam o cotidianos dos moradores. Os escorpiões podem se alojar em rodapés, batentes de portas, em paredes sem emboço, em sobras de material de construção, no lixo. Uma picada de escorpião em crianças pode ser fatal", explica Rosany.
Segundo a pesquisadora, o projeto também inclui a elaboração de material educativo de apoio (folderes, cartazes), que será distribuído nas secretarias de saúde. As regiões do Estado do Rio onde há maior incidência de escorpião são as Centro-Sul, Noroeste, Médio Paraíba e Serrana.
Fruto de um projeto de indução à pesquisa do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) realizado entre 2005 e 2007, no qual foram analisados os aspectos epidemiológicos e ambientais relacionados a acidentes com escorpiões, a pesquisa vencedora do edital Faperj EXTPESQ 2010 prevê outras iniciativas.
"Pretendemos disponibilizar, futuramente, as fotos e materias gráficos elaborados para o projeto, digitalizados, no site do Sinitox. Esse acervo poderá inclusive ser utilizado em outros suportes, como também em palestras e cursos", conclui Rosany.
Publicado em 18/6/2010.
