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27/03/2009

Fiocruz apaga luzes do Castelo para participar da Hora do Planeta

Edmilson Silva


O Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a orla de Copacabana e o Castelo da Fiocruz, entre outros lugares no Brasil, a Ópera de Sydney, a Ponte Golden Gate, em São Francisco, nos Estados Unidos, a Torre Eiffel, na França, e outros locais monumentais mundo afora tiveram sua iluminação apagada, neste sábado (28/3), das 20h30 às 21h30. Esse tempo de breu em 2 mil cidades do mundo marcou a Hora do Planeta, manifestação que vem sendo feita, uma vez por ano, desde 2007, pela organização não-governamental WWF-Brasil, para criticar o aquecimento global.


 A iluminação do Castelo, criada por Ney Matogrosso, ficou apagada por uma hora (Foto: Peter Ilicciev)

A iluminação do Castelo, criada por Ney Matogrosso, ficou apagada por uma hora (Foto: Peter Ilicciev)


Esta foi a primeira vez que o Brasil participou desse manifesto mundial contra a mudança climática. A Fiocruz aderiu ao evento graças à iniciativa da estagiária Verônica Teixeira de Oliveira, da Assessoria Técnica de Infraestrutura de Meio Ambiente da Diretoria de Administração do Campus (Dirac). Em uma ronda pelas páginas de entidades ambientatlistas, ela foi informada sobre a iniciativa no site do WWF e sugeriu a participação da Fiocruz ao Gerente Ambiental da Fiocruz, Tatsuo Shubo. Este conversou com os profissionais do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da Casa de Oswaldo Cruz (COC), ocasião em que ficou acertado o desligamento da iluminação ornamental criada pelo cantor Ney Matogrosso para o Castelo construído em estilo neomourisco.


A atuação da Fiocruz na área do meio ambiente abrange a destinação correta e reciclagem de vários materiais utilizados no dia a dia dos seus campi, localizados no Rio de Janeiro e em outros estados brasileiros. Para ficar apenas em um exemplo, há mais de um ano a Dirac tem trocado mudas de plantas por óleo vegetal usado em frituras. A coleta do óleo é feita nos seis restaurantes do campus de Manguinhos e a permuta pelas mudas é aberta aos trabalhadores e também aos moradores das 17 comunidades do entorno da Fundação. O óleo recolhido é destinado a uma empresa recicladora que o utiliza como matéria-prima para a produção de sabão e detergente, parte dos quais a Fiocruz recebe em troca e os utiliza na limpeza das suas dependências.


Publicado em 27/3/2009 (e atualizado em 28/3).

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