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28/06/2016

Fiocruz auxilia na implementação da Agenda 2030 em comunidades tradicionais da Bocaina

Guilherme Franco Netto (VPAAPS/Fiocruz)


Nos dias 16 e 17 de junho, em Paraty, a Fiocruz organizou uma oficina de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável nos Territórios das Comunidades Tradicionais da Bocaina, localizada na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A atividade fez parte das ações do grupo de trabalho instalado (15/6) para implementar a Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), na Fundação. Conduzida pelo Observatório dos Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS/Fiocruz), com apoio da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fundação, a oficina possibilitou expandir o alcance do planejamento estratégico do Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT) local para os próximos 15 anos.

A partir de exposições dialogadas dos participantes, a oficina auxiliou a identificação de projetos estratégicos que possibilitarão o alcance das metas e indicadores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) nos territórios da Bocaina, preservando os modos de vida e valores tradicionais. Na reunião, foram definidos grupos de trabalho, que serão geridos pela OTSS, para iniciar a elaboração dos projetos estratégicos identificados, com base em dimensões ambientais, sociais e econômicas.

Dentre os temas a serem tratados nos projetos a serem desenvolvidos estão: o avanço na solução de conflitos territoriais com práticas e tradições reconhecidas pela gestão das Unidades de Conservação; a garantia do trabalho e da renda, com maior participação social, fortalecendo a educação diferenciada e garantindo a permanência das pessoas em suas comunidades; a união fortalecida das três etnias (indígena, caiçara e quilombola); a participação de jovens e mulheres como protagonistas e lideranças renovadas na região; o saneamento universal nas comunidades dos territórios da Bocaina; a recuperação do rio Carapitanga e todos os rios do território com núcleos de gestão participativa; e a definição da matriz energética das CT – tecnologias e modelos de gestão.

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