Agência Fiocruz de Notícias

A Fiocruz acaba de ser indicada centro colaborador da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS). Com a medida, a Fiocruz passa a ser uma das dez instituições brasileiras escolhidas pela SVS para compor a rede interinstitucional colaborativa para apoiar as ações de Vigilância em Saúde, por meio da habilitação de centros colaboradores. As instituições foram eleitas depois de discussões do Colegiado Executivo da SVS, com aprovação final do secretário da SVS, Gerson Penna.

Para a escolha foram observados os critérios de atuação em atividades de ensino, pesquisa ou serviço em áreas de interesse da Vigilância em Saúde por um período mínimo de cinco anos; experiência técnico-científica e produção intelectual e institucional na área de Vigilância em Saúde; e, por fim, localização em região ou área geográfica de interesse da SVS, de forma a manter uma rede de centros colaboradores das diferentes regiões do país.

 

Entre as instituições escolhidas para compor a rede interinstitucional estão, entre outras, além da Fiocruz, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), do Recife, o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília (UnB), o Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (RS) e a Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT/AM).

 

Os centros colaboradores visam apoiar o desenvolvimento do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, contribuindo para o fortalecimento e desenvolvimento da capacidade institucional em Vigilância em Saúde no país, com ênfase em gestão, sistemas de informação, emergências em saúde pública, análise de situação de saúde, capacitação de recursos humanos, estudos e pesquisas, comunicação em saúde e monitoramento e avaliação das ações.

Os centros colaboradores terão várias atribuições junto à SVS. Caberá a eles a assessoria para o estabelecimento de diretrizes e políticas que aperfeiçoem as ações de Vigilância em Saúde e para o desenvolvimento de mecanismos que fortaleçam a gestão do segmento. Também será solicitada assessoria na formulação e implementação de propostas para a inserção da Vigilância em Saúde nas redes de atenção e para o desenvolvimento de capacidades em promoção da saúde.

Outras tarefas previstas para os centros são o apoio no desenvolvimento de estudos, pesquisas e análise de situação na vigilância em saúde; o intercâmbio de informações e conhecimentos de ações de comunicação entre as várias regiões do país; a gestão, planejamento, monitoramento e avaliação das ações, bem como contribuição na elaboração e atualização de normas e manuais técnicos. Os centros também poderão encaminhar propostas ou desenvolver estratégias de capacitação dos profissionais dos serviços de saúde.

Publicado em 13/1/2010.