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25/04/2019

Fiocruz lança livro sobre plantas medicinais da Bahia

Tatiane Viana (Farmanguinhos/Fiocruz) / Informe Ensp


A Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde e as RedesFito (Inovação em Medicamentos da Biodiversidade) do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) lançam, nesta sexta-feira (26/4), o livro Conhecimento Popular de Plantas Medicinais do Extremo Sul da Bahia. A obra resulta do projeto Saúde e Plantas Medicinais em Sistemas Produtivos Agroecológicos no Extremo Sul da Bahia, que teve como objetivo a inserção de espécies medicinais em sistemas produtivos de assentamentos agroecológicos do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em quatro municípios daquela região. 

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O planejamento dos trabalhos de pesquisa foi desenvolvido pelo pesquisador do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (Cibs) e do curso de especialização em Gestão da Inovação em Fitomedicamentos de Farmanguinhos/Fiocruz, Glauco Villas Bôas, e pelo pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Paulo Sabroza. “Os autores do livro são 180 agricultores de assentamentos, acampamentos e comunidades tradicionais da região, que passaram a ser chamados de Sábios Guardiões do Conhecimento”, ressalta Villas Bôas, coordenador da publicação.

O lançamento ocorrerá no Salão Internacional da Ensp/Fiocruz, às 9h, e contará com a presença da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, do diretor da Ensp/Fiocruz, Hermano Castro, e dos organizadores do projeto. Após a mesa de abertura e da exibição de um filme sobre o projeto, que contará a trajetória do feito, haverá um bate-papo com os autores, dentre eles, três provenientes da Bahia, considerados os guardiões do conhecimento acerca das plantas medicinais. Confira aqui a programação completa. Saiba mais sobre o projeto Saúde e Plantas Medicinais em Sistemas Produtivos Agroecológicos no Extremo Sul da Bahia

"Espera-se que a agroecologia por meio do conhecimento popular – do uso sustentável e racional dos meios naturais da biodiversidade – possa contribuir com o desenvolvimento da saúde dos brasileiros”, destacam os organizadores. "O primeiro passo direcionado à construção do livro ocorreu por meio do envio de equipes para um trabalho de campo. O grupo fez um levantamento sobre as plantas medicinais usadas por aquele povo, que, posteriormente, passou por uma validação cientifica, na qual foram selecionadas as plantas que entrariam no livro", afirmou Jefferson dos Santos, membro da equipe.

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