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10/10/2007

Fiocruz recebe Medalha Nacional do Mérito Científico


O presidente da Fiocruz, Paulo Buss, recebeu nesta quarta-feira (10/10), das mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, a Medalha Nacional do Mérito Científico, concedida à Fundação por suas contribuições prestadas à ciência e à tecnologia. Também receberão a medalha os pesquisadores João Carlos Pinto Dias e Samuel Goldemberg, ambos da Fundação. A homenagem é mais uma que a Fiocruz, escolhida em 2006 a melhor instituição de saúde pública do mundo pela Federação Mundial das Associações de Saúde Pública, recebe recentemente. O reconhecimento fortalece o empenho da Fundação em, cada vez mais, ser promotora da saúde e do desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico e atuar em favor da cidadania.


 O Castelo Mourisco, símbolo e sede da Fundação Oswaldo Cruz (Foto: Peter Ilicciev)

O Castelo Mourisco, símbolo e sede da Fundação Oswaldo Cruz (Foto: Peter Ilicciev)


Esses conceitos, que norteiam o trabalho da mais destacada instituição de ciência e saúde da América Latina, vêm do berço. Criada em 25 de maio de 1900 – com o nome de Instituto Soroterápico Federal –, a Fiocruz nasceu com a missão de combater os grandes problemas da saúde pública brasileira. Para isso, moldou-se ao longo de sua história como um centro de conhecimento da realidade do país e de valorização da pesquisa biomédica. Hoje, sua missão se cristaliza através de atividades que incluem o desenvolvimento de pesquisas; a prestação de serviços hospitalares e ambulatoriais de referência em saúde; a fabricação de vacinas, medicamentos, reagentes e kits de diagnóstico; o ensino e a formação de recursos humanos; a informação e a comunicação; o controle da qualidade de produtos e serviços; e a implementação de programas sociais.


Com uma estrutura diversificada, democrática e abrangente, a Fiocruz tem sua base fincada num campus de 800 mil m2 às margens da Avenida Brasil, no bairro de Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em torno dos históricos prédios do antigo Instituto Soroterápico Federal – o Pavilhão Mourisco, o Pavilhão do Relógio e a Cavalariça –, funcionam dez de suas 15 unidades técnico-científicas e todas as unidades de apoio técnico-administrativas. Outras cinco unidades situam-se em Belo Horizonte, Salvador, Recife , Manaus e também no Rio de Janeiro, fora do campus principal. Em Curitiba está sediado o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), mantido por meio de uma parceria entre a Fiocruz e o Governo do Paraná.


Afora essas unidades fixas, a Fiocruz está presente em todo o território brasileiro, seja pelo suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS), na formulação de estratégias de saúde pública, nas atividades de seus pesquisadores, nas expedições científicas ou no alcance de seus serviços e produtos em saúde, atividades de ensino e na formação de recursos humanos. Seus nove mil trabalhadores estão acostumados a responder com presteza às solicitações da sociedade brasileira. Daí a credibilidade de que desfruta junto à população e o prestígio que lhe conferem as comunidades científicas nacional e internacional.


A Ordem Nacional do Mérito Científico, instituída em 1993, premia personalidades nacionais e estrangeiras que se distinguiram por relevantes contribuições à ciência e à tecnologia. O decreto 4.115, de fevereiro de 2002, estabeleceu as duas classes da Ordem: Grã-Cruz e Comendador. A Ordem também dispõe de uma medalha de prata, com a inscrição Medalha Nacional do Mérito Científico, que é concedida pelo presidente da República às pessoas jurídicas que tenham se destacado por trabalhos ou prestação de serviços para o desenvolvimento científico e tecnológico nacionais. Confeccionada em prata, a medalha tem a efígie de José Bonifácio de Andrada e Silva. O presidente da República é o grão-mestre da Ordem e o ministro da Ciência e Tecnologia, o chanceler.

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