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14/04/2011

Fiocruz transferiu tecnologia para produzir inseticida biológico

Regina Castro


A Fiocruz, por meio de Farmanguinhos, assinou, nesta sexta-feira (15/4), às 15h30, acordo de cooperação tecnológica e licença de patente com a empresa BR3 S/A, vencedora do edital para a produção do Bioinseticida BTI, desenvolvido pelo Instituto. Com o acordo, a BR3 S/A passa a ter exclusividade dos produtos, que deverão entrar no mercado dentro de três anos. O inseticida de origem biológica foi desenvolvido para combater os mosquitos transmissores da dengue, malária e filariose, três das principais doenças tropicais que matam milhares de pessoas todos os anos no Brasil.


 O inseticida de origem biológica foi desenvolvido para combater os mosquitos transmissores da dengue, malária e filariose, três das principais doenças tropicais que matam milhares de pessoas todos os anos no Brasil. 

O inseticida de origem biológica foi desenvolvido para combater os mosquitos transmissores da dengue, malária e filariose, três das principais doenças tropicais que matam milhares de pessoas todos os anos no Brasil. 





Segundo o edital, a empresa será responsável pelo uso e exploração - testes, fabricação, registro, uso e comercialização – dos bioinseticidas. Os produtos foram criados a partir das bactérias Bacillus thuringiensis e Bacillus sphaericus, encontradas no solo brasileiro e isoladas no laboratório de Farmanguinhos. Essa nova arma atua contra as larvas do mosquito transmissor da dengue. Aplicado nos criadouros, o produto é ingerido pelas larvas Aedes aegypti que, entre duas a quatro horas após a ingestão, sofrem uma paralisação de seus músculos bucais e não conseguem mais se alimentar. Em seguida, as bactérias criam resistência, causando infecção interna nas larvas já debilitadas, eliminando-as.



O produto possui duas formulações diferentes, desenvolvidas especialmente para os ambientes nos quais o mosquito se reproduz. Para o uso domiciliar (em caixas d´água), foram criadas pastilhas. Já em piscinas, lagos e outros grandes reservatórios de água onde podem ocorrer altas concentrações do inseto, o produto deverá ser utilizado na forma de um comprimido hidrossolúvel ou granulado. 


Publicado em 14/4/2011.

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