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24/01/2018

Fortaleza recebe exposição da Fiocruz sobre o Aedes

COC/Fiocruz


Em parceria com a farmacêutica Sanofi, o Museu da Vida da Fiocruz, a Prefeitura de Fortaleza (Secultfor e Rede CUCA) e o Governo do Ceará, por intermédio da Secitece, inauguram, no próximo dia 25 de janeiro, a exposição interativa gratuita Aedes: que mosquito é esse?, sobre o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A atração será apresentada no Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cuca) Jangurussu. Com classificação livre, a mostra tem concepção, organização e montagem do Museu da Vida. Até abril, a população poderá conferir a exposição.

A mostra passeia pelo complexo universo do inseto, usando tecnologia avançada e material multimídia. A iniciativa é apoiada pela Rede Dengue, Zika e Chikungunya da Fiocruz – que coordena diversas ações integradas para o controle do Aedes na instituição. Para o diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Paulo Elian, “a exposição apresenta a complexidade científica e social dos problemas sanitários de maneira clara e em linguagem direta. É o conhecimento a serviço da vida e da saúde da população”, diz.

De maneira clara e consistente, a exposição representa o compromisso da Sanofi com a Educação para a Saúde. “Acreditamos na educação como elemento chave para que a população tome consciência e cuide de sua saúde e de todos no seu entorno. Juntos, podemos mudar o cenário das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Brasil”, comenta Hubert Guarino, diretor geral da Sanofi Pasteur no Brasil.

De acordo com o coordenador de Juventude de Fortaleza, Julio Brizzi, “esta exposição dentro da Rede Cuca, equipamento da Prefeitura de Fortaleza que beneficia prioritariamente jovens entre 15 e 29 anos, ressaltará ainda mais a importância da comunidade se conscientizar e prevenir a reprodução do mosquito em suas casas. Os jovens serão multiplicadores e irão ter mais informações, o que afetará em uma maior mobilização para combater o foco”.

Diversas atividades interativas estão à disposição do público, entre elas o Quintal Interativo, em que é possível observar, com lupas, o ciclo de vida do Aedes aegypti e as fases ovo, larva, pupa e alada (adulto). A ideia é convidar o visitante a encontrar potenciais criadouros do vetor, como pneus, caixas d’água destampadas e garrafas armazenadas de maneira incorreta.  O jogo no estilo point-and-click promete mexer com o público e se tornar uma das grandes sensações.

O jogo Detetive da Dengue apresenta cenários com possíveis criadouros - o participante deve identificá-los e tocá-los para eliminar a ameaça. Quem encontrar e bloquear mais focos, ganha a partida e acumula pontos na passagem à próxima fase, com nova missão.

A caça ao mosquito será intensa! Brincando, o visitante pode usar um aplicativo no celular para achar criadouros do inseto em locais distribuídos ao longo da exposição.

Exposição é dividida em seis módulos

A mostra é dividida em seis módulos, explorando diversos temas: Mosquitos e vírus: combinação perigosa; Os vírus – por dentro dos vírus e Um Mosquito Doméstico – o zumzumzum da questão; Dengue; Zika; Chikungunya; Pesquisa em busca de soluções e Controle – esforço conjunto.

Uma impressionante escultura de mosquito fêmea, com mais de dois metros – criação do artista plástico Ricardo Fernandes –, recepciona o visitante e usa alta tecnologia para instigar o público: sensores de proximidade distribuídos em partes específicas do modelo 3D do Aedes aegypti projetam as informações em uma tela gigante, com textos, imagens e animações.

Vídeos e dispositivos interativos abordam a biologia, a origem, a distribuição e a evolução dos vetores Aedes no mundo. Os vírus e os sorotipos existentes até o momento compõem o segundo módulo da exposição. O que é e o que faz o vírus da dengue? Os tipos de vírus da dengue (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4); o vírus da febre de chikungunya (CHIKV) e o vírus zika (ZIKV); origem e evolução dos vírus também são abordados.

O terceiro módulo explora o tema da dengue, sintomas e suas principais consequências para o corpo humano. No quarto e quinto módulos, zika e chikungunya dominam o espaço. São abordadas questões como a relação do vírus zika com a microcefalia e o histórico da chikungunya no Brasil. O sexto e último módulo aborda as principais pesquisas em andamento, em nosso país e no mundo, e as medidas de controle dos vetores que transmitem essas arboviroses. Entre outras questões, são tratadas: a evolução da resistência a inseticidas; a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas, além do uso da bactéria Wolbachia (presente em várias espécies de insetos), uma novidade da Fiocruz para impedir a multiplicação dos vírus no Aedes aegypti.

Complementando o último módulo, o controle do mosquito é abordado para mostrar a importância da participação da sociedade de maneira correta. Materiais do Ministério da Saúde e de parceiros na luta contra o mosquito podem ser acessados. Dois documentários fazem parte da exposição: O Mundo Macro e Micro do Mosquito Aedes aegypti – para combatê-lo é preciso conhecê-lo; e Aedes aegypti e Aedes albopictus: uma ameaça nos trópicos, dirigidos por Genilton José Vieira, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Serviço

Exposição Aedes: que mosquito é esse?
Local: Cuca Jangurussu
Endereço: Av. Gov. Leonel Brizola, s/n - Jangurussu, Fortaleza (CE), 60866-681
Inauguração: 25 de janeiro
Atendimento: terça-feira a sábado, de 9h às 21h. Domingos:14h às 18h.
Entrada: grátis
Informações: (85) 3444-6201
Agendamento de grupos monitorado: (85) 3444-6201
Classificação: sem restrição
Temporada: até 15 de abril 

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