Agência Fiocruz de Notícias

Além de manter mais de 70 acordos com instituições do exterior, a Fiocruz segue ampliando seu leque de parcerias com universidades, institutos e órgãos governamentais dos cinco continentes. Agora foi a vez da Espanha e de Portugal. O convênio com o Instituto Carlos III, ligado ao Ministério de Sanidad y Consumo da Espanha e considerado um dos principais centros de saúde pública do mundo, prevê a cooperação em pesquisa biomédica e saúde pública e a possibilidade de ação conjunta em cooperações com outros países latino-americanos. Nos próximos meses, missões da Fundação à Espanha e dos espanhóis ao Brasil darão início às atividades de cooperação.

O presidente da Fiocruz, Paulo Buss, e a diretora do Carlos III, Flora de Pablo, participaram da assinatura do convênio. Jeffrey Koplan, presidente da Associação Internacional de Institutos Nacionais de Saúde Pública (Ianphi), da qual fazem parte o órgão brasileiro e também o espanhol, também participou do evento.

Chegada da corte e a saúde no país

Em Portugal, o tema da parceria foi a organização de um evento sobre saúde em alusão aos 200 anos da chegada de Dom João VI e da família real ao Brasil. Em recente visita ao Ministério da Saúde e a outras instituições de Portugal, o presidente da Fiocruz levou a proposta de realização do simpósio sobre saúde Brasil-Portugal, 200 anos, cuja proposta é analisar os efeitos da chegada da família real portuguesa sobre a situação de saúde e o sistema de saúde no Brasil.

O evento aprovado terá quatro simpósios simultâneos, em julho deste ano, no Rio de Janeiro, reunindo os ministérios da Saúde, as academias nacionais de Medicina, os institutos nacionais de Saúde e as escolas nacionais de Saúde Pública dos dois países. Uma exposição sobre o mesmo tema será lançada no Brasil no mesmo mês e levada a Portugal em novembro de 2008, quando um simpósio equivalente será organizado em Lisboa. Buss, que representava nas negociações o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, esteve em Portugal acompanhado pelo presidente da Academia Nacional de Medicina, Marcos Moraes, que também acertou o simpósio entre as academias brasileira e portuguesa.