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29/09/2006

Hospitais da Fiocruz participam de rede de pesquisa clínica


O ministro da Saúde, José Agenor Álvares, assinou a portaria que institui a Rede de Pesquisa Clínica das Instituições Federais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Rede Rio), durante a reunião do colegiado de diretores dos hospitais federais. A Rede Rio, que integra a Política de Gestão de Tecnologias do Ministério da Saúde, promove a integração dos institutos especializados: de Traumato-Ortopedia (Into), de Cardiologia Laranjeiras (INCL) e do Câncer (Inca); do Hospital de Ipanema; além do Institituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) e do Instituto Fernandes Figueira (IFF), duas unidades da Fiocruz, aproveitando as estruturas física e humana já existentes.


Além de ampliar a formação de pesquisadores no campo clínico, a rede vai funcionar como apoio especializado para o desenvolvimento de protocolos de avaliação de novas tecnologias que possam ser incorporadas e reavaliação daquelas já utilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS), seja em relação ao custo, à eficácia ou à efetividade.


Os temas a serem pesquisados, nas áreas de cardiologia, traumato-ortopedia, oncologia e materno-infantil, além de doenças infecto-parasitárias, serão definidos de acordo com a demanda do Ministério da Saúde em função de prioridades geradas pela prática do atendimento aos pacientes do SUS. Os resultados servirão para aproveitar melhor os recursos da saúde.


A etapa inicial da rede, que deu seu primeiro passo em agosto, com a parceria estabelecida entre o Ipec e o Hospital de Ipanema para estudo de doenças infecto-parasitárias, será a realização de um diagnóstico do potencial dos hospitais e institutos envolvidos em relação a instalações, equipamentos e capacitação de recursos humanos. Ainda em 2006 estão sendo destinados R$ 1,5 milhão. Em 2007, os recursos serão de R$ 8 milhões. As pesquisas serão financiadas pelo Ministério da Saúde.


Dos R$ 22 bilhões programados para a atenção à saúde no orçamento federal deste ano, mais de R$ 17 bilhões estão destinados à média e alta complexidade hospitalar e ambulatorial. Somente na área de cardiologia, por exemplo, serão R$ 800 milhões aplicados em alta complexidade.


Em 2005, foi estabelecido um sistema de avaliação de tecnologias em saúde, coordenado pela Secretária de Ciência e Tecnologia, e uma Comissão de Incorporação Tecnológica, coordenada pela Secretaria de Atenção à Saúde, para oferecer fundamentos científicos éticos e econômicos e assessorar o ministro em suas decisões.

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