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22/09/2011

Ipec/Fiocruz recebe certificação como hospital de ensino

Renata Moehlecke


O Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) acaba de receber certificação favorável como Hospital de Ensino pelo Ministério da Saúde (MS) em conjunto com o Ministério da Educação (MEC). Para obter o parecer, o instituto passou por extensa avaliação que leva em consideração diversos aspectos relacionados à qualidade na assistência, ensino e pesquisa. No estado do Rio de Janeiro, com o Ipec, 19 hospitais têm essa certificação, incluindo o Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).  


 No estado do Rio de Janeiro, com o Ipec, 19 hospitais têm essa certificação, incluindo o IFF. 

No estado do Rio de Janeiro, com o Ipec, 19 hospitais têm essa certificação, incluindo o IFF. 





“O Ipec já se configurava como Hospital de Ensino há praticamente 15 anos, mas pelo fato de somente oferecer quatro vagas por ano na residência não se habilitava a esta certificação. O mínimo exigido para obter a certificação é cinco vagas. Uma série de reformulações na gestão, ou seja, um bom planejamento estratégico fez com que conseguíssemos postular nossa candidatura”, explicou o infectologista Alejandro Hasslocher, vice-diretor de Pesquisa Clínica do Ipec.



Segundo o pesquisador, o Ipec já fazia parte da Rede de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino, antes mesmo da certificação. “Esta certificação é importante porque o Ipec agora passa a ser reconhecido formalmente como Hospital de Ensino, consolidando o trabalho que tem sido feito não só na assistência, mas principalmente na pós-graduação”, comenta Hasslocher. Desde 2004, o Ipec oferece mestrado e doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, de caráter multiprofissional, contando atualmente com um quadro docente de 25 doutores, e ainda conta com residência médica na área de infectologia.



Além disso, o hospital realiza anualmente cerca de 580 internações, 80 mil atendimentos ambulatoriais e 400 mil exames. O Ipec possui dois laboratórios de referência na Coordenação Geral de Laboratórios em Saúde Pública (CGLAB/MS), em micologia e leishmaniose, e realiza acompanhamento de aproximadamente 2.500 portadores de HIV, 1.500 portadores da doença de Chagas, 800 de HTLV, bem como de grande número de portadores de esporotricose. O Instituto também tem contribuído com ações de promoção de saúde pública em casos de dengue, H1N1, Antrax e doenças febris agudas.


Publicado em 19/9/2011.

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