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16/02/2012

Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Fundação estreitam parceria

Claudia Lima


A parceria entre o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e a Fiocruz avançou ontem em mais uma frente de trabalho: o Museu do Meio Ambiente – projeto do Jardim Botânico previsto para ser inaugurado em junho desde ano, no período da Conferência das Nações Unidas Sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20. Na manhã desta quarta-feira (15/2), o presidente do Jardim Botânico, Liszt Vieira, se reuniu com o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, para acertar uma agenda de trabalho de curto prazo.


 Os presidentes da Fiocruz, Paulo Gadelha, e do Jardim Botânico, Liszt Vieira, na reunião na Fundação<BR><br />
(Foto: Peter Ilicciev) 

Os presidentes da Fiocruz, Paulo Gadelha, e do Jardim Botânico, Liszt Vieira, na reunião na Fundação

(Foto: Peter Ilicciev) 





“Procuramos a Fiocruz com a proposta de ampliar a interação entre as duas instituições, como a integração das atividades do Museu com as do Campus Fiocruz da Mata Atlântica”, afirmou Liszt Vieira, que esteve no Castelo Mourisco acompanhado da chefe do Museu do Meio Ambiente, Lidia Vales. “Temos o desafio de fazer esse diálogo entre o conhecimento científico e a sociedade, transformar em uma linguagem pedagogicamente acessível”, disse a diretora. Paulo Gadelha propôs como ação para o segundo semestre deste ano a montagem de uma grande exposição itinerante, realizada em parceria. “É de grande interesse juntarmos esforços”, afirmou.


O museu funcionará no Prédio Sede Histórica do Jardim Botânico, em reforma, e terá duas novas edificações de projetos vencedores do concurso público coordenado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Funcionarão ali três programas: de divulgação científica, educativo e de exposições. Hoje, as parcerias entre o Jardim Botânico e a Fiocruz tem amparo de um acordo de cooperação técnica amplo, assinado em 2010. O documento descreve grandes linhas de atuação conjunta, que poderão abarcar projetos para o museu e outros de pesquisa no campus da Mata Atlântica.


Um exemplo de atividade conjunta realizada foi o Programa Institucional Biodiversidade & Saúde, por meio do qual pesquisadores do Jardim Botânico e da Universidade Gama Filho participaram do levantamento florístico do Campus Fiocruz da Mata Atlântica. Foram depositadas espécies no herbáreo do Jardim Botânico e elaborado um plano de restauração da vegetação na área de utilização, abaixo da cota 100 metros.



Atualmente, a Fiocruz recebe apoio técnico do Jardim Botânico para o desenvolvimento de sistemas de informação para o Centro de Informação em Saúde Silvestre. Há várias outras atividades previstas, como a formação do Grupo Sentinela de pesquisadores expostos a agravos advindos da biodiversidade; a colaboração nas áreas de ensino; projetos de pesquisa e restauração de áreas degradadas com sementes no Campus da Mata Atlântica; e cooperações entre acervos de história das ciências, entre outras.


Publicado em 15/2/2012.

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