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01/09/2010

Jardim das Borboletas marca sustentabilidade no campus da Fiocruz


Ao inaugurar o Jardim das Borboletas, nesta terça-feira (31/8), no campus da Fiocruz, o presidente da Fundação, Paulo Gadelha, destacou o aspecto lúdico do espaço interativo e o trabalho comum das unidades envolvidas no projeto para transmitir ao público, especialmente às crianças, a importância da sustentabilidade, no Ano Internacional da Biodiversidade. Lembrando a história do campus, a antiga Fazenda de Manguinhos, de difícil uso devido às condições originais do terreno, Gadelha apontou a forte interação entre a Fiocruz e a população, que ganha um local de “leveza e mais alegria” para revelar a vida das borboletas. A vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Claude Pirmez, homenageou a equipe de jardinagem da Diretoria de Administração do Campus (Dirac), responsável pela manutenção do espaço, e chamou atenção para a delicadeza da biodiversidade. A rápida cerimônia foi acompanhada por dezenas de pessoas, entre convidados, estudantes e trabalhadores da Fundação, que conferiram o novo espaço interativo. Foram distribuídas 80 mudas de plantas aos primeiros visitantes do borboletário.


 No Jardim das Borboletas, que tem 84 m² de área, o visitante encontrará quatro espécies de borboletas (Fotos: Peter Ilicciev/CCS/Fiocruz) 

No Jardim das Borboletas, que tem 84 m² de área, o visitante encontrará quatro espécies de borboletas (Fotos: Peter Ilicciev/CCS/Fiocruz) 


A festa de inauguração contou com diversas atividades. Tendas foram espalhadas na área ao lado do borboletário, com contadores de história, oficinas de origami, nas quais as crianças aprendiam a fazer borboletas de papel, e oportunidade de fazer observações ao microscópio. Além disso, ainda podiam ganhar o desenho de uma borboleta no rosto. Com tudo isso, todos os segredos do inseto puderam ser descobertos pelos cerca de 50 alunos da Escola Municipal Estado da Guanabara, em Higienópolis, a primeira a conhecer o novo local.


 Alunos da Escola Municipal Estado da Guanabara, em Higienópolis: os primeiros a conhecer o borboletário 

Alunos da Escola Municipal Estado da Guanabara, em Higienópolis: os primeiros a conhecer o borboletário 


Monitores vão acompanhar os visitantes - Dez monitores, parte deles formada por alunos de biologia e de pedagogia e outra por estudantes do Ensino Médio, vão orientar os visitantes durante o passeio pelo Jardim das Borboletas. A ideia é levar pequenos grupos (de 10 a 20 pessoas por vez) para caminhar pelo interior do borboletário, mostrando como os insetos se comportam, num processo de interatividade e incentivo ao descobrimento desse e de outros espécimes do mundo animal. A interatividade continua do lado de fora do Jardim das Borboletas, por meio de uma trilha que poderá ser feita em cerca de 40 minutos, desde o Centro de Recepção até o Caminho Oswaldo Cruz. O objetivo é mostrar a biodiversidade que há no campus.



Segundo Guta Cabral, arquiteta paisagista de meio ambiente da Dirac, as plantas serão trocadas de tempos em tempos, de acordo com o comportamento das borboletas, que serão acompanhadas por especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Guta conta que as espécies foram escolhidas numa pesquisa para encontrar plantas de néctar para o borboletário: gérbera, margaridinha, petúnia e azaleia. Algumas das espécies estão sendo cultivadas no Horto da Fiocruz, entre elas o girassol mexicano e a gérbera. Além da Vice-presidência de Pesquisa de Laboratórios de Referência, Casa de Oswaldo Cruz / Museu da Vida e do IOC, o projeto conta com a participação do Centro de Criação de Animais de Laboratório (Cecal) e o apoio da Estação das Docas. 


Serviço: Jardim das Borboletas 


Local: ao lado da Tenda da Ciência do Museu da Vida – campus da Fiocruz (Avenida Brasil 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ) 


Visitação: de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30; no sábado, das 10h às 16h


Entrada gratuita


Atualizado em 31/8/2010.


 

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