17/06/2011
Nayane Taniguchi
Tendo como base um conceito de saúde cada vez mais amplo, o Ministério da Cultura e a Fiocruz Brasília promoveram um encontro em que os universos da saúde e da cultura apresentaram seus potenciais de articulação em favor da inclusão social e da qualidade de vida. Em uma oficina realizada nos dias 14 e 15 de junho, as duas instituições trocaram experiências com o objetivo de viabilizar o projeto Rede Saúde e Cultura: Programa Cultura Viva Promovendo Inclusão e Qualidade de Vida.
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Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer projetos de cada instituição e definir os objetivos, ações e estratégias que viabilizem a construção e o desenvolvimento da Rede Saúde Cultura |
Organizada pelo Programa de Educação, Cultura e Saúde (Pecs) da Fiocruz Brasília, a oficina reuniu pesquisadores da Fiocruz e representantes do Ministério da Cultura (MinC) com os objetivos de apresentar projetos que entrelaçam cultura e saúde, voltados principalmente para crianças, adolescentes e jovens, no âmbito do MinC e da Fundação, além de viabilizar maior aproximação entre as duas instituições e definir ações e estratégias que contribuam para a realização do projeto Rede Saúde e Cultura, previsto no Acordo de Cooperação Técnica firmado entre as instituições em novembro de 2010.
“A Fiocruz Brasília estará sempre de portas abertas para iniciativas como esta”, disse o diretor da unidade, Gerson Penna, durante a abertura da oficina. O diretor destacou ainda a importância da articulação entre as duas instituições para o desenvolvimento do projeto e os desafios de sua realização. A diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tânia Araújo-Jorge, elogiou a realização do evento. “Parabéns pela iniciativa e pelo projeto, que contribui para a construção de programas e rede de parcerias. A Fiocruz, sendo uma instituição estratégica para o Estado, não pode se ater somente às questões de saúde”, afirmou.
Para a coordenadora do Pecs e responsável pelo encontro, Luciana Sepúlveda, a oficina possibilitou a aproximação entre as instituições. “Este encontro reafirma o espaço e a vocação para articular potenciais institucionais na construção de agendas que promovam a saúde e a cultura”, disse. A diretora de Acesso à Cultura do MinC, Renata Monteiro, destacou a importância da troca de experiências na oficina. “A construção coletiva será muito bem vinda, além da possibilidade de conhecer ações e programas que a Fiocruz já desenvolve”.
Os participantes tiveram oportunidade de conhecer projetos realizados por cada instituição e suas unidades, além de definir os objetivos, ações e estratégias que viabilizem a construção e o desenvolvimento da Rede Saúde Cultura. “Essa rede já está sendo construída desde 2009. Este momento tem como foco dar densidade e coerência ao trabalho da Fiocruz dentro da rede. Ainda temos que aprofundar no sentido de corrigir ações e êxitos importantes para o país”, explicou a diretora do IOC, Tânia Araújo-Jorge.
Para o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fioruz) Fernando Freitas, o encontro possibilitou a divulgação das experiências realizadas na Fundação. “A rede está sendo formada e existem várias iniciativas na Fiocruz que nem todos conhecem. Falta diálogo para conhecimento de experiências e explorar potenciais. A expectativa é que se possa reunir estas experiências e se constituir a rede”, disse. “A oficina atingiu o objetivo principal de interlocução entre os parceiros do MinC e da Fiocruz. Agora vamos rediscutir o plano de trabalho e dar continuidade às atividades”, afirmou uma das representantes da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Beatriz Peretti. No cronograma de atividades, está prevista a realização de uma oficina de articulação externa entre Ministério da Cultura, Fiocruz e demais parceiros, que dará continuidade aos trabalhos da primeira edição.
Ao todo, sete unidades da Fundação estiveram presentes na Oficina, além da Fiocruz Brasília: Casa de Oswaldo Cruz (COC), Coordenadoria de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp), Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz (CPqGM), Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e Instituto Oswaldo Cruz (IOC). O Ministério da Cultura foi representado pela Coordenação de Promoção da Ética e Cidadania e pela Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural.
Publicado em 16/6/2011.