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22/06/2012

Ministro Gilberto Carvalho visita a Aldeia Kari-Oca e leva mensagem de Dilma

Ricardo Valverde


O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, visitou na noite da terça-feira (19/6) a Aldeia Kari-Oca, instalada no campus Fiocruz da Mata Atlântica. O ministro foi ao local levar uma mensagem da presidente Dilma Rousseff aos participantes e também conhecer a estrutura da aldeia e os eventos que estão sendo realizados por mais de 400 índios que representam povos brasileiros e de outros países das Américas. Para Carvalho, que foi recebido pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a luta e a organização dos diferentes grupos sociais que compõem a Rio+20 “é fundamental para a construção da democracia e para diminuir a exclusão a que historicamente foram submetidos os índios. O Estado brasileiro reconhece a imensa dívida social que tem para com esses povos”.






Segundo o ministro, a presença e a mobilização dos indígenas, com sua diversidade de cores, etnias, línguas e culturas, é tão importante quanto o documento oficial da Rio+20, que será apresentado aos chefes de Estado. Dirigindo-se aos líderes indígenas, ele afirmou: “precisamos da pressão e da fiscalização de vocês, que mantêm uma relação de respeito e uma atitude de preservação em relação à natureza. Hoje o mundo colhe os resultados de um desenvolvimento predatório e insustentável e a crise porque passa a Europa também é consequência desse modelo excludente e destrutivo”.


 O ministro Gilberto Carvalho e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, no encontro com os líderes indígenas (Foto: Lin Lima)

O ministro Gilberto Carvalho e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, no encontro com os líderes indígenas (Foto: Lin Lima)





Discursando dentro da Oca dos Saberes, o ministro disse que a luta dos povos marginalizados faz com que os governos mudem suas atitudes e reconheçam os justos pleitos dos indígenas. Por isso, acrescentou Carvalho, é importante que a mobilização continue, mesmo depois da conferência da ONU. Em seguida, os líderes indígenas convidaram o ministro e o presidente da Fiocruz para acender o Fogo Sagrado. De acordo com o coordenador do Comitê Intertribal, Marcos Terena, “a fumaça serve para limpar e o fogo para iluminar”. Depois o ministro conheceu a arena em que estão sendo realizados os Jogos Indígenas e foi homenageado com dança e cânticos, além de ganhar presentes de representantes dos índios.


Publicado em 20/6/2012.

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